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Importantes no esquema de Cuca, Tardelli e Pierre analisam funções no Atlético

Atacante tem papel diferente do que fez em 2009 e volante é o cão de guarda do meio

postado em 24/05/2013 15:30 / atualizado em 24/05/2013 15:48

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

O Atlético de 2013 é apontado por muitos jornalistas como a sensação do futebol brasileiro. Com estilo de jogo ofensivo, troca constante de posição no ataque e posse de bola, o time de Cuca tem encantado na Copa Libertadores, além de ter sido campeão Mineiro. Duas peças importantes para o funcionamento do esquema, Diego Tardelli e Pierre analisam suas funções em campo.

“Eu acabo atrapalhando o sistema do time adversário. Me movimento bastante e faço várias funções. Estando bem fisicamente, posso voltar e ajudar na marcação. Eu não sou um atacante que gosta de trombar, como o Jô, e com esse elenco do Atlético isso é possível. O time me ajuda e eu ajudo também”, disse Tardelli.

Em 2009, quando chegou ao Atlético, Tardelli atuou como centroavante e foi artilheiro do Brasileiro ao lado de Adriano (Flamengo), com 19 gols. Porém, na ocasião, além de a equipe ser inferior tecnicamente, o estilo que Celso Roth adotava era de um Galo voltado para os contra-ataques, contando com a velocidade do camisa 9 e de Éder Luís. O jogador foi negociado em 2011 e voltou nesta temporada para fazer função diferente, sendo apontado como a cereja da bola do grupo comandado em campo por Ronaldinho Gaúcho.

Em busca do primeiro gol pelo Atlético, Pierre não é de aparecer no ataque, mas é o responsável em dar sustentação ao esquema defensivo. Ora na cobertura das alas ou na marcação no meio, o volante, ao lado de Leandro Donizete, precisa correr mais para permitir que o quarteto ofensivo seja mantido. O jogador é auxiliado na defesa pela dupla de zaga segura e, principalmente, pelo lateral Richarlyson, que tem características mais defensivas do que Marcos Rocha, titular da direita.

“Eu tenho uma função que carrego há muito tempo, desde o começo da carreira. É tentar neutralizar o ponto forte da equipe adversária. Eu, o Donizete e os zagueiros procuramos dar sustentabilidade para que os meninos possam desequilibrar lá na frente”, afirmou Pierre, se referindo a Bernard, Tardelli, Ronaldinho e Jô.

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