Em sua estreia no Campeonato Brasileiro, o Atlético abriu o placar, mas acabou derrotado pelo Coritiba, por 2 a 1, de virada. O gol do triunfo do time paranaense saiu nos acréscimos da etapa final. Para o técnico, o revés foi “doído”, mas consequência também do desgaste dos jogadores.
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Diante da proximidade de um confronto decisivo na Libertadores, Cuca utilizou time misto contra o Coritiba. Sem Ronaldinho Gaúcho e Jô, poupados, o Atlético teve dificuldades para criar chances de gol. Não atuaram ainda Gilberto Silva, também preservado, e Marcos Rocha, que ficou no banco de reservas. Já Leandro Donizete não jogou por orientação do departamento jurídico, uma vez que foi expulso na última rodada do Brasileirão de 2012, em clássico contra o Cruzeiro.
Apesar dos desfalques, Cuca viu o Atlético com controle do jogo. “Foi um jogo que o Coritiba começou melhor, nos 10, 15 primeiros minutos. Depois equilibramos o jogo. Foi um primeiro tempo sem muitas chances. No segundo tempo, nós fizemos o gol. No lance do gol, o Alecsandro machucou, ficou fora por bom tempo. Quando tomamos gol de empate, estávamos com um jogador a menos. Tínhamos o jogo sob controle, o Coritiba não oferecia perigo. Sempre que joguei aqui, sempre fui muito pressionado. Foi diferente de hoje, que não tinha pressão exercida no nosso gol”, analisou.
Cuca também minimizou o gol sofrido no fim. O treinador atleticano lembrou que o Atlético buscou empate com o Tijuana, no México, nos acréscimos. “Lógico que é doído, porque qualquer jogo que você perde em cima da hora é ruim. Mas futebol é assim. Na quinta-feira, fizemos gol no México aos 46, e ficamos todos felizes. Assim é a vida”, destacou.