Futebol Nacional
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Batalha pelo Horto

postado em 16/07/2013 08:20

Douglas MAGNO/AFP

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e o Atlético continuam sem divulgar o esquema para a venda de ingressos para o segundo jogo da final da Libertadores contra o Olimpia. Por enquanto, o confronto está marcado no site oficial da entidade para o Mineirão, mas o clube mineiro tenta, com o apoio do presidente da CBF, José Maria Marin, transferir a partida para o Independência. Ontem, a entidade oficializou o pedido à CSF.

A cúpula alvinegra argumenta que a Conmebol não respeitou o regulamento ao liberar o Defensores del Chaco, que tem capacidade para 36 mil pessoas, para sediar o primeiro jogo, amanhã, às 21h50, em Assunção, e não fazer o mesmo para o estádio do Horto, no qual cabem 23 mil pessoas. O item 9.4 do documento exige capacidade mínima de 40 mil torcedores para um estádio abrigar a decisão da Libertadores.

O caso irritou o presidente atleticano, Alexandre Kalil, mas o diretor de futebol Eduardo Maluf chegou a expor outro ponto de vista, em entrevista à Rádio Itatiaia: “Vamos para Assunção e nesse período tem de definir. Se definir (pelo Mineirão), vamos acatar o que a Conmebol decidir, mas a gente espera é que a CBF defenda um filiado dela”.

BASTIDORES Enquanto o Atlético se movimenta nos bastidores para ter sua reivindicação atendida, o presidente do Olimpia, Óscar Carisimo Netto, decidiu pressionar para que a partida se mantenha no Gigante da Pampulha. Ele teria tido um encontro com o ex-presidente da entidade Nicolas Leóz, para pedir apoio político em seu objetivo. Cientes da força do Galo no estádio do Horto, os paraguaios querem jogar longe do caldeirão para ter a chance de vencer o time mineiro em Belo Horizonte.