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COPA LIBERTADORES

Paraguaios veem Defensores del Chaco seguro por dentro, nem tanto por fora

Estádio será palco da final da Libertadores, nesta quarta, entre Olimpia e Atlético

postado em 17/07/2013 12:55 / atualizado em 17/07/2013 13:27

DIVULGAÇÃO
Thiago de Castro

de Assunção, no Paraguai

O Defensores del Chaco é um dos estádios mais emblemáticos da América do Sul. Nesta quarta-feira, é o palco da final da Copa Libertadores, entre Olimpia e Atlético. A expectativa dos torcedores e jornalistas paraguaios é de que tudo transcorra em segurança, dentro do estádio.

Mas o Defensores tem um histórico de confusão. Em 2008, o Cruzeiro vencia o Cerro Porteño por 3 a 2, pela Libertadores, quando a torcida local começou a atirar pedras e outros objetos dentro do gramado, durante o segundo tempo. O árbitro Carlos Chandia terminou a disputa aos 24 minutos da etapa final. Em 2011, o técnico Muricy Ramalho foi atingido por uma pedra em duelo do Santos contra o Cerro Porteño.

Apesar dos antecedentes, os paraguaios dizem que o policiamento é forte e que a segurança predomina dentro do estádio. “A polícia é ativa. Quando houve o incidente do Cerro contra o Cruzeiro, a Fifa suspendeu o uso do estádio pelo clube. Fica a lição para todos. Mas o clima é de segurança. É proibido entrar com alguns objetos que podem ser lançados ao gramado”, afirma o jornalista Cesar Passela, da Teledivusora, de Assunção.

Já fora de campo, fica o alerta. É importante ter atenção ao caminhar nos arredores do Defensores del Chaco. “Existem torcedores violentos, que não respeitam ninguém. Há também alguns ladrões que se aproveitam da multidão para agir”, afirma o brasileiro Carlos Augusto, que vive há 24 anos no Paraguai.

“Dentro do estádio é seguro. Não tem problema. Mas fora, pode ser perigoso”, resume o estudante Sergio Mansur, 18 anos.