Futebol Nacional
None

COPA LIBERTADORES

Estrutura de trabalho oferecida no Defensores del Chaco é bastante precária

Primeiro palco da decisão da Copa Libertadores deixou a desejar em relação à estrutura

postado em 18/07/2013 13:37 / atualizado em 18/07/2013 14:32

Rodrigo Fonseca/Superesportes


Thiago de Castro

De Assunção, no Paraguai

Um estádio que recebe a final do torneio de clubes mais importante das Américas deveria zelar pelo conforto ao torcedor e pelas condições básicas de trabalho para a imprensa. Neste quesito, o Defensores del Chaco, que recebeu Olimpia x Atlético na quarta-feira, fica devendo.

O acesso à internet é praticamente inexistente. Pouquíssimos jornalistas brasileiros conseguiram se conectar e usar a rede sem fio do estádio. Outros, que optaram por comprar um modem 3g de operadoras paraguaias, também não tiveram sucesso.

Mas são outros dois pontos que mais chamaram a atenção dos brasileiros no Defensores del Chaco. A saída das cabines e tribunas de imprensa é feita por apenas um elevador. Não há a opção de usar escadas, por exemplo, para agilizar o processo. Isso resulta em demora e um “congestionamento” de profissionais após o jogo.

Caso o elevador tenha algum problema que impeça seu uso ou ocorra alguma situação de emergência, é necessário sair pelas arquibancadas do estádio.

Além disso, para acessar a sala de imprensa, onde ocorrem as entrevistas coletivas, é necessário caminhar por cerca de 200 metros no meio dos torcedores paraguaios. Alguns brasileiros chegaram a ter problemas nesse trajeto. Quando o Olimpia é derrotado, a situação pode ser ainda mais perigosa, relatam profissionais locais.

Torcedores tiveram problemas

Torcedores do Atlético, instalados em frente à tribuna de imprensa, também não tiveram vida fácil. Em alguns momentos da partida, os paraguaios arremessaram objetos contra eles, como garrafas de refrigerante. Reclamar com a policia local nada adiantou.