Futebol Nacional
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Incentivo ao pé do ouvido

Cuca relembra aos seus jogadores todo o sacrifício vivido pelo time durante a competição deste ano e tenta levantar o moral do time para o segundo jogo da final contra o Olimpia

postado em 20/07/2013 08:50 / atualizado em 20/07/2013 08:51

Frente a frente com seus comandados, o paizão Cuca mais parecia um jogador líder do que propriamente o comandante da tropa. Numa conversa que durou pelo menos 20 minutos, ele reuniu seus atletas no banco de reservas na tarde de ontem, na Cidade do Galo, e tentou resumir num papo toda a saga que o Galo viveu na Copa Libertadores. Não era bronca, nem críticas, e, sim um voto a mais de confiança naqueles que fracassaram na primeira das batalhas finais contra o Olimpia, em Assunção. A ordem é reunir as forças e a energia para que o time alvinegro consiga seu objetivo no jogo de quarta-feira, no Mineirão, naquela que pode ser a partida mais importante da história do clube.

“Nosso maior sonho está próximo e só depende de nós para se realizar. Então não podemos medir esforços para isso. É necessário que cada um dê o melhor de si. Se isso ocorrer, o título é questão de tempo para nós”, afirmou Cuca, que vive a expectativa de levantar um caneco de maior expressão, depois de conquistar quatro estaduais (dois com o Atlético, um com o Cruzeiro e outro com o Flamengo).

Sem o caldeirão do Independência, onde mantém uma invencibilidade de 38 jogos, o time alvinegro tenta se acostumar ao ambiente do Gigante da Pampulha. Por isso, está marcado um treino no estádio na manhã de amanhã e um na segunda-feira à noite para se habituar ao gramado e às condições no clima da partida. A mobilização será total. Também haverá concentração antecipada, provavelmente a partir de amanhã.

“O Cuca é experiente e tem um grupo maduro. O que passou ficou para trás. Temos de respeitar a equipe adversária, mas reconhecemos que podemos dar a volta por cima. A dificuldade é imensa, mas temos a confiança de que tudo pode mudar”, afirmou o lateral-esquerdo Júnior César, que deve ficar com a vaga de Richarlyson, expulso no jogo de ida, no Paraguai.

LIÇÕES

Júnior César estava no Fluminense em 2008, quando perdeu a decisão da Libertadores para a LDU, no Maracanã. O time carioca havia perdido por 4 a 2 em Quito e venceu por 3 a 1 no Maracanã, mas perdeu nos pênaltis. “É uma emoção que estamos vivendo a cada momento. Espero ter destino diferente a partir de agora. Sabemos o quão é importante este título para essa torcida. Vamos nos doar ao máximo”, afirmou o jogador.

Na direita, para o lugar de Marcos Rocha, também suspenso, Cuca ainda tem dúvidas sobre quem escalar e não escalou o substituto. O único na posição a postos seria Michel, mas o jogador deixou o treino de ontem depois de torcer o tornozelo direito. Ele ficará em observação e se não estiver apto Cuca seria obrigado a improvisar. As opções do treinador são o volante Rosinei ou o atacante Luan.