Futebol Nacional
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Quando a bola é a barreira

Vários jogadores de futebol que estarão em campo ou concentrados hoje terão de deixar para celebrar a data com suas famílias à noite ou até mesmo em outro dia



A tarefa de entrar em campo, transformar-se em ídolo de milhões de torcedores e cumprir seu papel não é das mais fáceis. Enquanto ele está dentro do gramado, viajando ou não, a família pode estar no estádio, acompanhando-o, ou mesmo em casa, na torcida. Mas sempre está por perto. Em meio à fama e ao glamour conquistado por vários atletas da modalidade, muita gente se esquece que vários jogadores de futebol também são pais, e, assim como qualquer outra pessoa, têm as mesmas obrigações de todos: estar presente nas dificuldades, educar e garantir o pão de cada dia. No entanto, muitas vezes eles têm de deixar o lar e focar o pensamento apenas na equipe de futebol. Enquanto a maioria das famílias estará reunida em volta da mesa, seja em casa ou em restaurantes, comemorando o Dia dos Pais, boa parte dos profissionais da bola estarão concentrados e terão de deixar para a noite, quando não para amanhã, no caso de a equipe estar jogando fora de casa, para ver os filhos e também os pais. Ossos do ofício, dirá alguém, que certamente emendará que os atletas são bem remunerados, o que justificaria qualquer sacrifício. Os próprios jogadores sabem que o sacrifício faz parte. E, independentemente da camisa que defendem, buscam formas de compensar os períodos longe dos entes queridos.

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