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Eleição

Deferimento da chapa da oposição feriu o estatuto do Santa Cruz

Grupo de Joaquim Bezerra teve duas oportunidades de substituir nomes de lista

postado em 30/11/2012 18:11 / atualizado em 30/11/2012 18:17

Rodolfo Bourbon /Diario de Pernambuco

Uma manobra por cima do estatuto para evitar complicações além das já existentes. E para deixar com o eleitor a decisão para o futuro do Santa Cruz ao longo do próximo biênio. Assim ficou a sensação acerca do deferimento da secretaria ao registro da chapa da oposição. Motivos não faltaram para uma eventual impugnação. Depois da inscrição oficial, Joaquim Bezerra contou com a benevolência do prazo para entregar, duas vezes, novas relações dos candidatos a membro do Conselho Deliberativo. O ato feriu o estatuto.

Diz o parágrafo 4º, da seção sobre registro de chapas: “Caso seja rejeitado o registro com a devida modificação, será concedido um prazo de 24 horas, da ciência da rejeição, para que o candidato à presidência proceda à substituição exigida”. O grupo opositor fez uma primeira substituição da lista. Mesmo assim, o documento voltou a apresentar erros (18, ao todo), como nomes fora do quadro social da instituição, em categorias inelegíveis (prata, por exemplo), com o CPF incorreto e até denúncia de falsificação de assinatura.

Para concorrer, a chapa fez uma segunda substituição de nomes. Daí, entrou em discordância com o páragrafo 5º da mesma seção: “Sendo novamente rejeitado o registro com a devida motivação, a chapa não poderá mais participar da eleição.

Sem aparentar surpresa, mas aparentemente incomodado com o resultado, o presidente Antônio Luiz Neto preferiu não dar declarações. Já a oposição comemorou. “Queremos a decisão das urnas”, afirmou Joaquim.