Santa Cruz enfrenta o Belo Jardim com mudanças em busca do equilíbrio

É o desejo de todo treinador encontrar, o quanto antes, a escalação ideal da sua equipe e, principalmente, poder utilizá-la nos jogos. Até lá, porém, é preciso fazer muitos testes, observações, mudanças. Essa busca está sujeita a percalços, que, por sua vez, trazem cobranças. Nem sempre se consegue suportar a pressão. O técnico Marcelo Martelotte está em meio a esse processo. Já achou uma base, mas não conseguiu colocar o time ideal em campo.

A perda de uma peça importante como o meia Renatinho, atrapalhou e muito Martelotte. Ele estava perto de encontrar a escalação ideal, com o melhor do elenco à disposição. Mas teve que mudar. Diante do Pesqueira, tentou manter a postura da equipe, colocando Jefferson Maranhão. Não funcionou como ele queria, por isso a busca continua. Hoje, às 22h, contra o Belo Jardim, no estádio Sesc/Mendonção, nova tentativa. Agora, uma leve alteração no esquema. Éverton Heleno ganha uma chance e o time passa a atuar com três volantes.

Se bem que Éverton Heleno não é um volante de origem. Sempre atuou como meia. Mas fará a função de marcador, embora esteja mais livre para sair para o jogo. “Eu sou meia. Mas o professor já conversou comigo e com o grupo. Vamos atuar com três volantes. O (Anderson) Pedra mais centralizado, o (Luciano) Sorriso na direita e eu na esquerda”, explicou o jogador. Natan completa o meio-campo, formando um losango, mais livre para chegar à frente.

Defesa

A exposição da defesa mostrou uma fragilidade do Santa Cruz nos últimos jogos. A confiança no setor já não é mais a mesma de outros tempos. Martelotte tenta corrigir a falha a tempo e antes que a zaga fique ainda mais exposta. “Se o professor vai colocar um marcador a mais no meio-campo é porque entende que é isso o que a equipe precisa”, comentou o zagueiro César.

Outra novidade no time é no ataque. Flávio Caça-Rato ganha a vaga de Paulo César, que sentiu um desconforto muscular. Volta a formar a dupla com o amigo Dênis Marques, reeditando parceria do ano passado. “Dênis é um cara muito gente boa. Tenho uma intimidade boa com ele. Isso facilita dentro de campo. Além disso, já vem de um entrosamento de um ano jogando junto. Isso tudo influencia”, afirmou Caça.

Saiba mais

o adversário

A derrota por 1 a 0 para o Central na estreia do segundo turno do Pernambucano não abalou o Belo Jardim. O técnico Leivinha continua firme no comando da equipe, que foi bem na primeira fase, chegando a disputar o título. Em casa, a equipe busca a recuperação. O Calango não tem desfalques para a partida de hoje. Se houver alguma mudança será por decisão do treinador, embora a tendência seja que isso
não aconteça.