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PE2013

O baixinho da vez

Na ausência de Renatinho, Jeferson Maranhão vem ganhando espaço no Santa Cruz

postado em 10/03/2013 09:50 / atualizado em 10/03/2013 10:10

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O mais jovem jogador do elenco profissional do Santa Cruz não é um daqueles atletas que sobem dos juniores apenas para “ganhar experiência”. Aos 19 anos, o meia Jefferson Maranhão tem papel ativo no time e prestígio com o técnico Marcelo Martelotte. Escalado para disputar a Taça São Paulo, no início do ano, teve sua presença requisitada pelo treinador na pré-temporada, em Sairé. Queria observá-lo mais de perto. Sabia que ele seria muito útil mais à frente. E está sendo.

A lesão de Renatinho deixou uma lacuna no time titular do Santa Cruz. Dentre os substitutos utilizados, Jefferson Maranhão foi o que mais agradou a Martelotte. Até agora, já foram três jogos como titular. Amanhã, diante do Central, fará o quarto. Baixinho, rápido, habilidoso, costuma dar à equipe uma maior ofensividade. “Parto para cima mesmo. Sei da minha habilidade e o professor pede que eu faça isso”, contou o meia.

Inicialmente, Maranhão era, sim, um daqueles jogadores que sobem para o profissional para ganhar experiência. Em 2011, dois meses depois de chegar ao Santa Cruz, foi solicitado para treinar na equipe de “cima”. No Pernambucano, fez a primeira partida, contra o Ypiranga. “Era um jogo em que já estávamos classificados, então o professor me colocou para ganhar experiência”, lembrou.

As oportunidades vieram em maior número no segundo semestre. Foi quando Maranhão deixou de ser figurante nos profissionais. “Participei dos jogos e fiz um gol que para mim e para o clube foi muito importante, contra o Porto, pela Série D”, contou o jogador, remetendo à vitória por 1 a 0 sobre o Gavião. O gol foi o único dele com a camisa coral, mas selou a classificação do Tricolor para a fase seguinte da competição. “Foi muito legal ter marcado aquele gol. Foi importante para mim e para o clube”.

Hoje Jefferson Maranhão pode se considerar um “jovem experiente” e vê total vantagem nisso. Está praticamente consolidado no grupo profissional e, aos poucos, vai garantindo uma vaga entre os titulares. “Sou tão novo e já tenho essa experiência. Sei que isso me dá uma vantagem sobre os outros”, afirmou o meia, que se espelha em outros jogadores revelados na base do clube e que já são uma realidade. “O Natan é o cara que eu me espelho. Por tudo o que já passou e pelo que é aqui”. Ao mesmo tempo, o jogador sabe que ainda tem uma longa trajetória a construir. Decidido, ele quer marcar o nome na história do clube.