Futebol Nacional
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Arruda

Santa Cruz enfrenta o Chã Grande e pede calma aos torcedores corais

Calejados pelo insucesso do passado, vaias ainda são comumente ouvidas nas partidas no Arruda

postado em 14/03/2013 09:15

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
As críticas vêm desde o início da temporada. Jogue bem ou mal, vença ou perca, elas estão lá. O Santa Cruz vive um momento delicado com a sua torcida. Calejados pelos insucessos do passado, os torcedores tricolores estão com a paciência no limite. A ponto de os resultados obtidos até o momento não serem suficientes para satisfazê-los. No Pernambucano, o Tricolor venceu quatro dos cinco jogos que disputou. Mas vaias ainda são comumente ouvidas nas partidas no Arruda.

 

Vai ser difícil mudar o sentimento do torcedor em curto prazo. Os próprios tricolores admitem isso. A missão é diária. É mais do que vencer, é convencer a cada partida. Hoje, às 20h, contra o Chã Grande, no Arruda, o Santa Cruz tenta a sua terceira vitória seguida no Pernambucano. Tem a oportunidade de embalar na competição e dar um passo importante rumo à classificação para as semifinais. O segundo turno, que passa da sua metade nesta rodada, é de tiro curto.

É dentro de campo que os tricolores procuram se concentrar, embora nem sempre seja possível. O jeito é escutar as críticas, assimilar e dar o melhor para garantir os resultados. “A torcida tem o direito de cobrar. Sei que a gente vai conseguir dar a volta por cima nessa questão da torcida estar impaciente. O importante é que estamos conseguindo os resultados positivos. Isso é o que importa, na realidade”, afirmou o volante Léo.

Prestigiado pela torcida, Léo não está ameaçado de sofrer o que Luciano Sorriso sofreu. Mesmo com uma boa atuação diante do Central, foi vaiado ao ser substituído. É o retrato da impaciência da torcida. “Infelizmente, a torcida é impaciente, quer que o time vá para cima o tempo todo e ele é um atleta que cadencia o ritmo do jogo”, analisou o zagueiro César, que pede compreensão. Não só para Sorriso, mas para o time. “Em alguns momentos não estamos jogando bem. Mas temos mostrado um futebol eficiente. Fazemos de tudo para que a nossa qualidade apareça dentro de campo”.

Time


A principal indefinição do time do Santa Cruz é quanto à camisa 10. Natan, que vinha numa sequência inédita na carreira dele de 13 jogos consecutivos, sentiu a maratona. Com um leve estiramento na coxa direita, será poupado do jogo de hoje e pode ficar de fora também da partida do próximo domingo, contra o Serra Talhada. Dois jogadores brigam pela vaga: Léo, o favorito, e Éverton Heleno, que corre por fora.