Futebol Nacional
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Pressão

Paciência no limite

Tricolor busca fim da instabilidade na temporada

postado em 17/03/2013 09:54

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Colocar um fim à instabilidade do Santa Cruz. Pergunte ao técnico Marcelo Martelotte um desejo que ele gostaria de realizar e certamente a resposta seria essa. O Tricolor tem sofrido neste Pernambucano com as oscilações. E cada vez que o resultado não vem, o time fica ainda mais pressionado. A derrota para o Chã Grande, em pleno Arruda, trouxe uma carga forte de pressão para a partida deste domingo, às 16h, contra o Serra Talhada, no Nildo Pereira. É vencer para evitar a crise.

Sim, crise. O nível de insatisfação da torcida do Santa Cruz chegou ao limite. O futebol não vinha convencendo, mas os resultados estavam vindo. Até aí, era possível suportar. Mas agora, além de jogar mal, o time está perdendo pontos. E se no momento não chega a estar ameaçado na classificação, uma derrota neste domingo pode trazer uma emoção a mais para os tricolores na reta final do segundo turno do Pernambucano. É preciso lembrar que o Mais Querido ainda tem dois clássicos a disputar.

O momento não poderia ser mais delicado. E não apenas fora de campo. Dentro dele, as dificuldades são grandes para Martelotte. Para começar, ele perdeu dois titulares machucados: o volante Luciano Sorriso e o lateral esquerdo Tiago Costa, com lesões musculares. Natan continua de fora, também lesionado. Há mudanças também por opção, fruto do resultado negativo de quinta-feira. Éverton Heleno, titular no jogo passado, por exemplo, não foi nem relacionado.

Mudanças
Dessa maneira, a equipe deve ter novidades. Na lateral esquerda, Martelotte poderia apostar em Patrick, embora não venha utilizando jogadores sem experiência – existe a possibilidade dele improvisar alguém no setor. Seria a primeira oportunidade dele no Santa Cruz. No meio, podem aparecer Léo, Tozo e Caio Taveira. Desses três, dois devem começar jogando. No caso dos dois últimos, também seria o primeiro jogo com a camisa coral.

Após a derrota para o Chã Grande, Martelotte prometeu manter a ofensividade. Ao mesmo tempo, admitiu que só isso não basta. “Nem sempre funciona, mas é assim que eu costumo trabalhar, por isso domingo vamos ser ofensivos novamente”, garantiu o treinador, que trabalha, também, para se manter no emprego. Diante da pressão da torcida, ele pode balançar em caso de nova derrota. Por isso, a satisfação do torcedor é objetivo dele. “Meu limite é reverter essa situação”.