O técnico Marcelo Martelotte pode comemorar. A semana que passou foi uma das melhores desde que ele assumiu o Santa Cruz. Notícias, só boas. Jogadores importantes voltando do departamento médico, reforços chegando e ficando à disposição, além do tempo para trabalhar. Os bons ventos começam a soprar num momento importante. Para o treinador, a partida de amanhã, contra o Petrolina, no Arruda, é chave para o Tricolor no Pernambucano. É o jogo em que ele pretende encaminhar a classificação para as semifinais do Estadual.
Postura mais relaxada, sorridente, era visível o alívio de Martelotte ao fim do trabalho de ontem. Embora ele diga que manteve a tranquilidade durante todo o tempo, quem acompanhou a semana de trabalho percebeu a evolução no ânimo do treinador. E ele comemora mesmo. “É importante chegar ao final da semana de uma maneira tão positiva, principalmente porque estamos próximos de uma partida decisiva. A vitória é fundamental, porque depois desse jogo em casa, só teremos mais um, o clássico com o Sport”, analisou o treinador.
Durante a semana, Martelotte pôde testar várias formações para o jogo de amanhã. E isso só foi possível por conta do aumento no número de opções para o time titular. Renatinho voltou a ficar à disposição após mais de um mês parado. Natan e Tiago Costa também se recuperaram de lesões mais recentes. Raul iniciou os treinamentos e, com um bom desempenho, já foi para o time titular.
A meia recebeu atenção especial do treinador. Inicialmente, Martelotte testou Renatinho e Raul. Mas ontem fez sua escolha final. E nela o meio-campo foi formado por Natan e Raul. Renatinho foi para o banco de reservas. A justificativa é simples. “Raul vinha jogando no ABC-RN, então está com um ritmo de jogo melhor que Renatinho, que estava há 45 dias parado”, explicou o treinador.
Definição
Martelotte confirmou, sem problemas, a escalação do Santa Cruz para o jogo de amanhã. É o time que vestiu o colete no treino tático de ontem: Tiago Cardoso; Everton Sena, William Alves, César e Tiago Costa; Anderson Pedra, Sandro Manoel, Raul e Natan; Dênis Marques e Flávio Caça-Rato. Ele negou a intenção de poupar Natan, pendurado com dois cartões amarelos. “Nem se estivéssemos numa situação mais cômoda eu pouparia um jogador. Faria isso somente numa situação extrema”, contou.
