Santa Cruz enfrenta o Inter nesta quarta com a cabeça no Sport

Não é fácil para o Santa Cruz se desvencilhar das tensões da final do Pernambucano. Após uma semifinal nervosa contra o Náutico, a apreensão por enfrentar, na decisão, o seu maior rival é suficiente para concentrar todo o foco de um grupo. Mas isso não pode acontecer. Até porque existe “vida” além do Estadual. A partir das 21h50 desta quarta-feira, o Santa Cruz vai cruzar um abismo financeiro, técnico e de duas divisões. Recebe o Internacional, no Arruda, pela Copa do Brasil.

O Tricolor já viveu desafios semelhantes no passado recente da competição. Em 2010, foi bem sucedido, eliminando o Botafogo. Em 2011, ficou no quase. Venceu o São Paulo por 1 a 0 em casa, mas caiu após o jogo da volta, ao ser derrotado por 2 a 0. Em ambas, deixou a certeza de que é, sim, possível seguir em frente.

E para reforçar o discurso, uma velha máxima que o jogador de futebol não esquece: de que, em campo, no 11 contra 11, as coisas ficam iguais. “Se você entrar pensando na difereça de investimento, que é enorme, vai imaginar um jogo de um time só, e não é isso que vai acontecer. O que a gente espera é equilibrar a partida, fazer um jogo no nível que temos feito ultimamente e a partir daí você tem condições de vencer”, afirmou o técnico Marcelo Martelotte.

Para os jogadores, difícil é isolar o pensamento e conseguir separar Pernambucano e Copa do Brasil. Everton Sena admite que não consegue, mas que tenta unir os dois momentos de maneira positiva. “É uma semana de decisões, muito tensa psicologicamente. Vamos jogar contra o Inter, mas o Pernambucano está na mente, o que é bom por um lado porque vamos entrar com um espírito de final nessa partida”, comentou o jogador.

Time
Desde o final do jogo com o Náutico, Martelotte avisou que não pouparia nenhum jogador na Copa do Brasil, pensando na final do Pernambucano. Ele só não repete o time que iniciou a partida passada porque perdeu Jefferson Maranhão, com uma lesão no joelho, e Luciano Sorriso, com um problema muscular. Na vaga deles, entram Flávio Caça-Rato e Sandro Manoel.

Ingressos

R$ 10
(arquibancada superior)

R$ 15
(meia-entrada e sócio)

R$ 20
(arquibancada inferior nos setores A e B)

R$ 30
(arquibancada inferior C
e camarote

R$ 50
(cadeira sócio)

R$ 60
(cadeira aluguel)