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Impasse

Diretor do Santa Cruz mostra pré-contrato assinado por Pedra e desafia Sport

postado em 27/05/2013 12:50 / atualizado em 27/05/2013 17:05

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Celso Ishigami/DP/D.A Press
O Sport quer Anderson Pedra. Mas tirar o jogador do Santa Cruz não será tão simples. Pelo menos, é o que garante o diretor de futebol tricolor Constantino Júnior. Apresentando o pré-contrato que teria sido assinado pelo atleta, o dirigente contou que a multa rescisória prevista no documento seria de R$ 4 milhões e adiantou que o clube está pronto para encarar uma guerra jurídica.

Explicando que a cúpula coral está ciente do interesse rubro-negro em ter o volante como reforço para a Série B, Constantino citou casos semelhantes em que clube que viveram situações semelhantes à do Santa Cruz foram respaldados pela Justiça. “Tenho ouvido muita gente falar quer o pré-contrato não vale nada. Mas não é assim. É um documento legal e há jurisprudência para casos como este. Basta ver os desfechos das negociações envolvendo Martinuccio e Thiago Neves”, destacou.

Nos exemplos citados pelo dirigente, Palmeiras e Fluminense foram até a última instância pelo direito de contar com os meias. No caso de Thiago Neves, o clube carioca foi obrigado a liberar o meia Lenny para o Verdão, como compensação pela quebra do pré-contrato. A polêmica envolvendo Martinuccio, por sua vez, segue em aberto. Os palmeirense alegam que o jogador assinou um pré-contrato, enquanto os cariocas afirmam que o documento não tem validade, uma vez que seu contrato com o Peñarol-URU tinha uma cláusula de preferência de renovação. A Fifa ainda não bateu o martelo sobre o caso, mas Martinuccio assinou contrato com o Fluminense, onde não teve muito sucesso. Atualmente, o uruguaio está emprestado ao Cruzeiro.

Constantino ainda aproveitou para alfinetar a diretoria do rival. “Estamos prontos para encarar uma guerra jurídica. E vamos armados até os dentes”, pontuou. ““Se Pedra quiser sair pela porta da frente, ele saia. Se o Sport quiser levar o jogador, que faça uma proposta decente. Não digo que ele só sai pelos R$ 4 milhões, mas de graça, não vai sair”, concluiu.

NÃO VIAJOU
O volante não viajou com a delegação para Maceió, onde a equipe inicia uma intertemporada de uma semana. Com o futuro indefinido, Anderson Pedra ficou no Recife, assim como o zagueiro William Alves, também pretendido pelos dois rivais do Santa Cruz.