Futebol Nacional
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Série C

Santa Cruz treina no campo do rival

Com o Arruda entregue à Fifa, elenco tricolor fez trabalho tático ontem nos Aflitos

Depois de ter peregrinado por lugares como a praia de Boa Viagem e até um sítio em Aldeia, o Santa Cruz treinou, ontem, no estádio dos Aflitos.

Com o Arruda sob a tutela da Fifa, o Tricolor precisou trabalhar nos domínios alvirrubros. O técnico Sandro Barbosa não lamentou. Pelo contrário. Gostou de ter sido inquilino por um dia do Timbu. Aproveitou para acostumar a sua equipe ao  Rei Pelé, onde os corais enfrentam o CRB no próximo domingo pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo o treinador, o gramado do campo alagoano e do Eládio de Barros Carvalho são bastante semelhantes.

“A gente saiu de casa, mas por um lado foi bom. O estádio dos Aflitos tem uma grama fofa, muito parecida com a do Rei Pelé. O Náutico sempre abriu as portas para a gente e foi muito proveitoso para acostumarmos os atletas a jogar em um estádio que tem um gramado totalmente diferente do nosso”, declarou o treinador.

Sandro está ciente do compromisso de vencer a primeira partida da história do Tricolor fora de casa na Série C. Sabe das dificuldades de encarar o CRB-AL. Porém, diz que o fato de ter ganho já na estreia se tornou um ponto positivo para o Santa Cruz. “A empolgação aumentou. Estamos com um time equilibrado, com um treinador novo e todos dispostos a subir”, falou.

À la Martelotte
O técnico adotou pela primeira vez em um coletivo o esquema 4-5-1, bastante utilizado por Marcelo Martelotte no PE2013. Sem contar com Flávio Caça-Rato, com um abcesso na coxa, e o volante Luciano Sorriso, poupado por um cansaço muscular, Sandro testou Leozinho na meia. Utilizou o atleta junto do recém-chegado Dedé, Tozo, Raul e Júnior Xuxa. André Dias atuou isolado no ataque. A formação, contudo, não deverá ser posta em prática. Isso porque os dois jogadores que foram poupados já devem treinar hoje e ficarão à sua disposição para domingo.

O apelido
Pela primeira vez, o meia Júnior Xuxa explicou a origem do seu apelido. Diogenes Alves de Miranda Júnior garante que não era fã da apresentadora infantil. Explica que a sua alcunha no futebol surgiu quando ele ainda era criança, em Garanhuns – Agreste de Pernambuco.
“Eu puxava muito as palavras pelo 'x'. Falava 'xapato', 'xopa', ao invés de sapato e sopa. O pessoal do interior não perdoa”, disse. “Para completar, eu tinha o cabelo louro e grande. Pegou
na hora”, completou o atleta.