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Arruda

Santa Cruz inicia série complicada de jogos fora de casa pela Terceira Divisão

Time tricolor encara, no próximo sábado, o Sampaio Corrêa no Castelão

postado em 02/08/2013 09:09 / atualizado em 02/08/2013 09:33

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Se algum time do Campeonato Brasileiro da Série C foi privilegiado pela tabela, até então, esse time é o Santa Cruz. Em sete rodadas disputadas, o clube jogou cinco vezes em seus domínios. Ao lado do Rio Branco, que também jogou cinco partidas no Acre, ninguém disputou mais confrontos em casa.

O aproveitamento, entretanto, não foi o esperado. Se tivesse vencido todas as partidas no Arruda, os corais, hoje, teriam 15 pontos e estariam ocupando a liderança do Grupo A. Porém, o time só chegou aos 13 e figura como o 4º colocado. O fracasso diante do Baraúnas foi o diferencial, o único tropeço.

O rendimento preocupa, já que o histórico tricolor na terceira divisão não computa uma vitória sequer longe do Recife. Além disso, os times que estão à sua frente no G4 jogaram menos vezes em casa. É o caso de Cuiabá, Sampaio Corrêa e Fortaleza. O primeiro recebeu quatro jogos, enquanto os outros dois disputaram três como mandantes.

A partir do próximo sábado, quando o Santa Cruz viaja até São Luís para encarar o Sampaio Corrêa, no Castelão, a coisa muda de figura. Pela primeira vez nesta Série C, o clube coral vai encarar dois confrontos
Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
seguidos como visitante, já que, na quarta-feira seguinte, pega o Brasiliense, na cidade de Taguatinga. A sequência só piora. Nas cinco rodadas seguintes, três serão como visitante: Luverdense, Cuiabá e Fortaleza.

Experiência
Se tem alguém que conhece o jejum do tricolor na Série C é o treinador Sandro Barbosa. Ele não esteve na campanha de 2008, mas no ano passado, como auxiliar técnico de Zé Teodoro, participou de todos os nove jogos sem vitórias. O comandante coral reconhece o peso desse tabu, mas prefere ter paciência. “O bom é jogar em casa, no nosso campo, com nossa torcida, mas quem quer se classificar tem que ganhar dentro e fora. Essa é a nossa obrigação e essa vitória vai vir. Não vou dizer contra quem, para não motivar nenhum adversário”, explica.

Segundo ele, as longas viagens que o elenco enfrentará para chegar aos locais dos jogos também é um empecilho a ser levado em conta. “Eu não digo nem São Luís e Brasília, onde os voos são diretos, mas em Lucas do Rio Verde, Cuiabá e Rio Branco, o negócio é feio. Não só pela distância, mas pelo clima que sempre atrapalha. Só que o negócio é não desanimar, para a gente conseguir sair dessa divisão horrível”, admite.