Santa Cruz encara Luverdense para manter a tranquilidade no clube tricolor

Após a turbulência, veio a tranquilidade. A trégua. Sandro, o técnico que não queria ficar, partiu, mas, no fim, acabou ficando, teve dias de sossego após confirmar a sua permanência no comando do Santa Cruz, na última terça-feira. Até aplausos da torcida ele recebeu. Além de abraços dos jogadores. Agora, os tricolores querem saber o que vem depois da calmaria. O que vai acontecer durante e depois do jogo deste domingo, contra o Luverdense, às 17h. Partida longe do Arruda.

O duelo abre o returno da Série C e, esperam os tricolores, uma nova fase para o clube. Mais do que acabar com o tabu de nunca ter vencido fora de casa na competição - o clube já está em sua terceira participação -, o Santa precisa se impor diante dos adversários. Mostrar que a sua grandeza é proporcional à de sua torcida.

Uma necessidade bem parecida com a do técnico Sandro. Treinador em início de carreira, ele tem demonstrado uma postura passiva desde que a pressão começou a pesar em seus ombros. Preferiu ser a vítima da falta de paciência pelos resultados. Após a goleada sobre o Treze por 6 a 0, deixou isso bem claro ao afirmar que “Pernambuco nunca iria conseguir formar um treinador”. Reclamou, entregou o cargo e voltou. Ganhou uma trégua para assimiliar a lição número 1 para qualquer técnico que queira fazer carreira no Brasil: “Futebol é resultado.”

Se aprendeu ou não, o fato é que  Sandro precisa do resultado, da vitória. Em caso de derrota - e inevitável saída do G4 -, a pressão cairá sobre a sua cabeça com a mesma intensidade, com o mesmo peso. Impiedosa, escancarando as falhas no trabalho. Escondendo os acertos, que só constumam aparecer no fim, com o objetivo é alcançado. Mas essa é uma segunda lição que os tricolores esperam que Sandro aprenda em breve.