Futebol Nacional
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Confusão

Presidente do Santa não vê relação das organizadas com protestos no Arruda

Segundo Antônio Luiz Neto, tumulto não vai mudar relação da atual gestão com as uniformizadas

postado em 24/04/2014 17:09 / atualizado em 24/04/2014 18:17

João de Andrade Neto /Esportes , Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Apesar de lamentar o tumulto ocorrido na tarde desta quinta-feira no Arruda, quando torcedores invadiram o clube para protestar de forma violenta contra jogadores e diretoria pela má fase do time, o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto preferiu não responsabilizar as torcidas organizadas pelo ocorrido.

Mesmo após ter sido coagido e ter o carro cercado, o mandatário coral, em entrevista ao Superesportes, disse não ver relação entre a invasão desta quinta-feira e o livre acesso ao clube dado a integrantes das uniformizadas em treinos e até na apresentação de jogadores.

Segundo Antônio Luiz Neto, a confusão registrada esta tarde não irá mudar a atual relação entre a diretoria coral e as organizadas do Santa. "Não associo uma coisa com a outra. Esse grupo de torcedores que invadiu o Arruda é formado por pessoas desconhecidas. Nenhum foi identificado como membro da diretoria das organizadas. Foi um grupo de adolescentes mau acostumados com as nossas vitórias nos últimos três anos e por conta da faixa etária talvez não estejam preparados para saber que no futebol não se vence sempre", disse.

"O Santa Cruz possui mais de 30 organizadas e a relação da diretoria com elas é de independencia. E vai continuar sendo. A nossa gestão é formada com a participação de todos", completou.

O mandatário coral, por sinal, chegou a questionar a proibição da entrada das uniformizadas nos estádios de Pernambuco. "As torcidas estão proibidas de entrar nos estádios e não estamos vendo a diminuição de eventos de marginalidades em dias de jogos", comentou.

Mesmo assim, Antônio Luiz Neto garantiu que vai procurar reforçar a segurança do clube a partir de agora. "O que aconteceu foi lamentável. Esse tipo de coisa não pode volta a acontecer. E a segurança vai ter que tomar mais cuidados a partir de agora para esse tipo de constrangimento não voltar a acontecer. Vamos apurar os elementos, acionar o nosso departamento jurídico para, se possível, tomarmos medidas cabíveis", encerrou Antônio Luiz Neto.