Saiba mais
Eutrópio não acredita que a incumbência de também ser uma espécie de “manager” seja um acúmulo de função. Mas diz que a sua responsabilidade no clube aumenta. “Eu já fui coordenador de equipes como Atlético-PR e Fluminense. Então, a gente está acostumado, digamos, a participar dessa forma também. A expectativa que posso criar, a responsabilidade que posso acabar absorvendo para mim, é que todos (os reforços) têm que dar certo”, declarou o comandante.
Apesar de ativo nas negociações, o treinador destaca que nunca toma decisões arbitrariamente no Santa Cruz. “Sempre ressaltando que eu participo, mas nunca faço nada sozinho. Sempre é com consentimento de um grupo grande, seja de diretores, analistas de desempenho ou da comissão técnica. O poder de convencimento sobre alguns jogadores." Ele afirma, no entanto, que o clube, recém-rebaixado à Série B, necessitava de alguém com o mesmo perfil dele.
“Quando cheguei, o momento tinha que ser de participação, de astral alto. Quando cheguei, fiz isso”, contou. “Se tive essa participação, era porque foi necessário. Era fácil contratar com time na Série A, campeão estadual e da Copa do Nordeste. Talvez, não precisasse de convencimento. Neste momento, temos que colocar a nossa cara. Por isso, sinto orgulho de saber que o que tinha há 20 dias é diferente do que temos hoje”, complementou.