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Há 2 anos, o boato da "morte de Magrão" tomava conta do Recife em pleno Carnaval

Notícia desencontrada nas redes sociais diziam que o atleta teria morrido em um acidente de carro. Magrão relembra do caso com bom humor

postado em 10/02/2013 08:01 / atualizado em 08/02/2013 14:23

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Era domingo de Carnaval em 2011. O boato se espalhava pela cidade dizia que o goleiro Magrão, ídolo do Sport, acabara de falecer vítima de um acidente de carro junto com um dos três filhos. Seria cômico, não se tratasse de uma tragédia. A má notícia, porém, como diz o ditado, rapidamente se alastrou por Recife e Olinda. Pior: como se fora verdadeira. Ainda bem que tudo não passou de um mal entendido.

No mesmo dia, todos tentavam falar por celular com Magrão. O próprio goleiro teria dito a seu amigo e ex-companheiro de posição no Sport, Gustavo, que viajaria durante as festividades para João Pessoa. A história se encaixava. Magrão, porém não atendia o telefonema de ninguém. "O pior é que eu perdi meu telefone de novo agora, faz dois dias já que não acho. Se levantarem um boato, ninguém vai me achar de novo", sorriu, emendando sobre a história acontecida ano retrasado.

"Eu tinha falado que eu iria viajar para João Pessoa, mas terminei nem indo. Fiquei em casa e deixei meus telefones para vibrar, na cozinha. No dia acordei tarde e acabei ficando com meus filhos na piscina do prédio. Quando deu uma 15h, 16h, fui ver o telefone e tinha um monte de chamadas não atendidas, mais de dez", relembrou.

"Não deu nem tempo de retornar quando o Gustavo ligou de novo. Quando atendi ele foi logo perguntando: 'E aí, rapaz. Você está bem? Está bem mesmo?', ele falou duas vezes", sorriu Magrão, seguindo com a lembrança: "Depois ele me falou: 'os caras estão doidos', falaram que houve um acidente e você tinha falecido'. Misericórdia, eu nem viajei."

A fonte do boato
Magrão revelou que depois de algum tempo ficou sabendo que um rapaz, de nome Magrão, que já teria trabalhado na imprensa há anos atrás é quem teria morrido nesse acidente. "Alguém achou que era eu, confundiu tudo e no meio do carnaval acabaram soltando isso. Ainda cheguei a pedir ao pessoal da imprensa para dar um 'acocho' em quem tinha soltado isso", contou.

Um minuto de silêncio
Depois do susto, Magrão afirmou que chegou a ficar sabendo que em uma festa de carnaval em um bairro qualquer do Recife, um trio-elétrico pediu um minuto de silêncio pelo seu falecimento. "Já pensou, rapaz?", sorriu o goleiro, sempre com bom humor para falar sobre o tema.