Momento do Sport pede atitude, não palavras

O discurso pós-jogo do Sport teve tom uníssono. Todos os entrevistados reconheceram o mau desempenho e a superioridade do adversário, lamentaram as chances desperdiçadas e prometeram mais empenho para espantar as crises técnica e de resultados. Abatidos, os jogadores deixaram o campo com poucas palavras. Alguns, como o volante Rithelly, vetado por causa de uma contusão de última hora, sequer quiseram atender aos pedidos da imprensa. Restaram frases clichês, jargões de boleiros. O momento pede atitude, não palavras.

“Sabíamos que seria difícil jogar aqui. Demos bobeira e tomamos dois gols. Daí, ficou complicado para reverter o placar. Agora é hora de levantar a cabeça e trabalhar para quarta-feira (contra o Serra Talhada, na Ilha do Retiro)”, afirmou o goleiro Saulo, antes de convocar a massa rubro-negra. “A torcida está meio triste e impaciente. Mas a gente espera que ela compareça.” O atacante Felipe Azevedo alertou sobre a necessidade de reabilitação o mais cedo possível. “É um campeonato curto. Temos a obrigação de vencer em casa e melhorar o rendimento. Todos estão cientes”, cobrou.

Do lado do Carcará, o treinador Marcelo Chamusca rasgou elogios ao elenco. “A expectativa era grande, por ser uma estreia logo contra o Sport, um favorito a brigar por título. Fizemos um grande jogo, bem equilibrado. Poderíamos ter definido a partida em algumas situações, mas aproveitamos bem as chances do primeiro tempo”, declarou.

O atacante Sandrinho, substituído após sofrer uma entorse no tornozelo, deve ser vetado do confronto diante do Serra Talhada. O mesmo tende a ocorrer com Rithelly, com uma lesão no joelho. No Salgueiro, força máxima para enfrentar o Porto, em Caruaru.