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PE2013

Vadão explica mudanças no time e espera Sport com melhor poder de marcação

Treinador também comentou situação dos medalhões

postado em 26/02/2013 18:16 / atualizado em 26/02/2013 19:25

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D. A. Press
O tom ameno das coletivas de Vadão deu espaço para uma postura mais séria e rígida. Pressionado pelos recentes resultados, o treinador não fez cerimônia e confirmou a reformulação na equipe titular. Hugo, Cicinho, Felipe Menezes e Reinaldo estão no banco de reservas para o jogo com o Serra Talhada, às 20h desta quarta-feira. Para tentar respirar, um novo time entra em
campo.

"Acho que é uma coisa normal (as mudanças). A equipe não vem se apresentando bem. Vínhamos crescendo muito lentamente na Copa do Nordeste quando fomos eliminados. A gente esperava um comportamento diferente contra o Salgueiro. Começou até bem, mas depois fomos envolvidos pelo adversário", disse o treinador.

Vadão justificou a escolha das novas peças pela necessidade de o Sport evoluir na marcação. Segundo o treinador, o time até conseguia criar as chances de gol, mas ficava exposto defensivamente. "Talvez, a gente até perca um pouco de qualidade técnica, mas ganhamos em força e velocidade", também observou o técnico.

COLETIVO DESTA TERÇA-FEIRA COM VÁRIAS MUDANÇAS

Em seguida, ele destrinchou as novas escolhas."A saída de um dos jogadores do meio-campo, no caso Felipe Menezes, é porque Roger está voltando e as coisas não se encaixaram. Já testei ele junto com Marcos Aurélio e até Hugo, mas não funcionou", disse, explicando a mudança no meio-campo.

Sobre as laterais, o treinador se queixou de que Cicinho e Reinaldo não estavam realizando a principal função deles: atacar. "Na questão das duas laterais, temos chegado muito pouco ao fundo campo", observou. Para finalizar, o técnico revelou ter optado por Gilsinho apenas porque Sandrinho está com uma entorse no tornozelo esquerdo. "Como Sandrinho está fora, para fazer a beirada, nós não temos outro jogador", declarou.

Hugo e Cicinho
Sobre Hugo e Cicinho, o treinador tentou preservar os jogadores que, até pouco tempo, eram as principais armas da equipe.

"Parace que estamos pegando jogadores e fuzilando no paredão. Não é nada disso. Nós jogamos nove partidas e só perdemos uma. Mas, ainda assim, eu não ouvi ninguém falar que estávamos afinados. Nós precisamos melhorar. Esses jogadores são de muita qualidade, mas eles precisam voltar a fazer o que já fizeram antes."