Hugo espera que atuação sirva para selar a paz entre ele e a torcida

Um dos principais alvos das críticas da torcida, Hugo voltou ao time justamente no Clássico dos Clássicos. E novamente, mandou um recado voltado para as arquibancadas. Desta vez, nada de camisa atirada ao vazio. Após marcar seu gol, fez uma reverência, como um pedido de desculpas. A mágoa ainda existe, mas as feridas começam a cicatrizar.

Após a partida, Hugo contou que tentou aprimorar seu futebol durante o tempo em que esteve afastado do time. “Não tem segredo. Tem que trabalhar, se dedicar todos os dias. Ninguém entra em campo pra perder, pra fazer jogos ruins. Aqui, o grupo se dedica bastante. É um grupo formado por jogadores honestos. Não tem ninguém que faz farra. Era simplesmente, um momento que não estávamos conseguindo jogar”, analistou.

Hugo exaltou a partida que o time fez, destacando a questão da coletividade. “Nada como um dia após o outro. Provamos que em clássico não há favorito. Apresentamos um bom futebol. Na minha opinião, nosso melhor jogo na temporada. Fomos valentes. Todos se dedicaram muito”, comentou, antes de expicar sua comemoração. “A chupeta foi para o meu filho, que completou cinco anos. Hoje (domingo) liguei da concentração para dar os parabéns e ele me pediu para fazer um gol em sua homenagem. Aí, pedi para a mãe dele trazer o bico (chupeta) dele”, brincou.

Por fim, o meia destacou a importância do técnico Sérgio Guedes na mudança de postura da equipe. “Sérgio (Guedes) é treinador de time grande. Ele ainda vai muito longe pelo que vejo de seu trabalho. Um cara que tem uma visão muito ampla do futebol em termos de tática. Consegue encontrar o posicionamento ideal para os atletas. E isso facilita demais”, elogiou. “Nada melhor que vencer o líder da competição pra espantar uma crise. Isso traz confiança. Massageia o ego. Vai haver uma transformação daqui pra frente”, prometeu.