Futebol Nacional
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Explicação

Em artigo, presidente do Sport tenta explicar nota oficial e critica imprensa

Dirigente usou o site oficial do clube para se posicionar após polêmica

postado em 19/03/2013 13:25 / atualizado em 19/03/2013 13:31

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Mais um dia. Mais uma posição do presidente do Sport, Luciano Bivar, através do site oficial do clube. Após publicar uma nota oficial entitulada "Nota da Humilhação", o dirigente usou o principal veículo do comunicação do Rubro-negro para contestar a interpretação do que havia escrito. De acordo com o dirigente, a sua intenção não era expor as dívidas trabalhistas dos rivais Náutico e Santa Cruz, mas debater o cenário crítico que atinge todos os clubes do Brasil. No artigo, ele ainda diz lamentar o "mal entendido, principalmente a dirigentes, que me despertam admiração pelo seu trabalho e dedicação pelas entidades que defendem, se deixam envolver por jornalistas maledicentes."

Confira o texto do dirigente na íntegra

Impulsionado pelos meus instintos esportivos, talvez até Carmo de uma longa história de lutas no futebol, que já me fez inclusive morar 4 anos em Brasília para defender o justo e o bom no desporto brasileiro, sinto-me as vezes incompreendido, ou talvez, apedrejado como no conto de Kelsen, onde em um mundo que todos eram cegos e você dizer que só não existem trevas, mas há luz e cores, o chamam de ilusionista e impostor.

No entanto, uma força estranha me faz caminhar em busca da luz.

Esta semana estive pessoalmente com o presidente da CBF, José Maria Marin e com o santista e Governador de São Paulo, Geraldo Alckmim transmitindo as nossas angústias nos descaminhos do nosso futebol, e a não menos surpresa da enorme receptividade em juntarem-se a nós, e enfileirarem-se em uma nova caminhada em prol das modificações da defesa dos Clubes de Futebol, de todo este extenso país.

Quando falo em dívidas de clubes, não é privilégio apenas dos nossos, não adianta nominá-los, mas, já atingem perto de um bilhão e meio em todo o país, o que não me deixa a menor dúvida, de que alguma coisa está errada, e eu tenho a presunção do diagnóstico. Adoraria se uma parte da imprensa cuidasse do bem, e não em fomentar fofoca e discórdia, talvez pudéssemos chegar mais cedo ao razoável.

Não se trata de uma análise contextual de desculpas, mas o lamento pelo mal entendido, principalmente a dirigentes, que me despertam admiração pelo seu trabalho e dedicação pelas entidades que defendem, se deixam envolver por jornalistas maledicentes, motivados por fraquezas humanas que “só Freud explica” e pronunciam indelicadezas contra a minha pessoa. No entanto, resisto pelo repouso inabalável da minha fé em Deus, onde jamais descaminharei pelo virtuoso caminho da solidariedade e do bem.