Futebol Nacional
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Semifinal

Mais do que um milagre

Para conseguir tirar a classificação do Sport, Ypiranga terá que impor ao Leão a maior derrota na Ilha

postado em 27/04/2013 13:53

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

A missão do Ypiranga é mais do que improvável. Quase impossível. A partir das 16h deste domingo, na Ilha do Retiro, o time de Santa Cruz do Capibaribe precisa se desdobrar para aplicar 5 a 0 sobre o Sport. Esse é o placar mínimo que a Máquina de Costura tem que aplicar para chegar direto à final do Campeonato Pernambucano. Na história da competição tendo o Rubro-negro como mandante, apenas uma vez o adversário foi capaz de construir uma vantagem que conseguiria eliminar a equipe. É necessário recorrer à edição de 1934. O estádio, porém, era o da Avenida Malaquias. Nele, o Náutico, que se tornaria campeão, venceu por 8 a 1.

A diferença nesse clássico soa como um absurdo. Se for levada em consideração apenas a história do Sport na Ilha do Retiro, mais ainda. As maiores goleadas sofridas pelo time no seu atual estádio, segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro, se resumem ao placar de 5 a 1, aplicados por Flamengo (1947), Vitória-BA (1957) e Internacional (2007). No Estadual, isso nunca aconteceu. O Ypiranga, portanto, teria que tentar uma vantagem inédita sobre os rubro-negros.

Não bastasse o peso histórico, foi mostrado um abismo técnico entre os dois times na primeira partida da semifinal. No Alviazuliano, inclusive, o técnico Edson Miolo chegou a expor problemas na estrutura do clube durante a semana. Um claro sinal de que sabe o quanto é improvável desbancar o Leão da Ilha.

Mas, apesar de tudo conspirar a favor do Sport, os rubro-negros mantêm a cautela. Respeito para evitar qualquer clima desconfortável com o adversário. “A nossa vantagem é muito boa. Não vamos ser hipócritas. Mas o Ypiranga tem uma boa equipe”, disse o volante Tobi. Sérgio Guedes se deu ao direito de fazer duas mudanças importantes na equipe. Saem Mateus Lima e Fábio Bahia para as entradas de Marcos Aurélio e Felipe Menezes, improvisado como centroavante.