Magrão elogia Santa Cruz e nega desejo de vingança

Nos dois últimos anos, Magrão teve que deixar o rotina de títulos estaduais e viu o rival Santa Cruz derrotar o Sport. Entre 2006 a 2010, havia sido campeão pernambucano. Agora, ele passa pelo seu maior jejum particular de conquistas no clube rubro-negro. Às vésperas de mais uma final contra o Tricolor, o goleiro o ídolo leonino rechaça qualquer desejo de vingança com os corais. É político. Prefere rasgar elogios aos comandados do técnico Marcelo Martelotte. No entanto, se mostra confiante no triunfo nas finais.

"Teve anos em que o Sport esteve bem. Agora, a gente vive um bom momento. O Sport está forte, mas o Santa Cruz também vem bem. Vai ser uma decisão muito difícil. As duas equipes eu vejo que vieram para a final bem", declarou Magrão. "No primeiro ano, o Santa foi mais competente. Teve seu mérito. No segundo ano, já achei que poderíamos ter conquistado. Foram alguns erros de juiz, por exemplo. Mas isso já passou. Agora, a gente continua respeitando o Santa Cruz. Um time que tem um grande treinador", avaliou.  

Perguntado se teria algum sentimento de vingança com os tricolores, foi firme na resposta. "Mudaram jogadores do ano passado para cá, apesar de ter uma parte que é do ano passado e até do retrasado. Os jogadores que chegam não têm esse sentimento. Até porque eles têm o pensamento de ser campeão não de uma forma vingativa. Queremos esse título porque nosso objetivo é sempre vencer", falou o goleiro.

Para Magrão, porém, o Sport precisará ficar esperto com a velocidade da equipe coral. "O Santa Cruz é um time que tem alguns jogadores rápidos. Sai rápido de trás. Renatinho é um jogador que dá velocidade ao time. Caça-Rato se movimenta também e tem Dênis Marques, que é um excelente finalizador. Se deixar jogar, vai criar muito problema para a gente. Temos que neutralizar um desses pontos fortes que é a velocidade. É um time que joga atrás da linha da bola, mas sai com muito perigo", analisou.