Sport recebe o Avaí visando entrar de vez no grupo de classificação para a Série A

O desafio que se desenhava para o Sport na volta da Série B - após a parada para a Copa das Confederações - chegou a assustar. Logo de cara, duas partidas fora de casa. Poucos, até mesmo entre os otimistas, poderiam imaginar o atual cenário, passados os dois jogos contra Joinville e América-RN. O Leão conquistou os seis pontos e, o mais importante, mostrou um futebol sólido e convincente.

Mas jogar na Ilha do Retiro é diferente. Não só para os adversários. Para os próprios jogadores do Sport. Eles mesmos admitiram sentir uma pressão maior por resultados dentro de casa e que a impaciência da torcida em alguns momentos chega a atrapalhar. Eis mais um desafio para o Leão. Hoje, em seu estádio, às 21h, a equipe recebe o Avaí com um objetivo claro: comprovar, ao vivo, para o torcedor que o time mudou, evoluiu.

É, talvez, a última prova de que o técnico Marcelo Martelotte precise dar para consolidar seu trabalho. Uma atuação convincente dentro da Ilha do Retiro. O que vier em decorrência disso é lucro. A entrada no G4, por exemplo. Mesmo com duas vitórias consecutivas, o Leão não chegou ao grupo à zona de acesso. Paga o preço pelos tropeços nas primeiras rodadas. Um resultado positivo, hoje, porém, leva a equipe aos 18 pontos, com uma chance grande de permanecer entre quatro ao fim da rodada.

Apesar disso, Martelotte garante que estar ou não no G4, neste momento, não é uma preocupação. Ele quer buscar os resultados rodada a rodada, sem pensar em colocação, pelo menos por enquanto. "Não me preocupo com quem está na frente, nem estar no G4 agora, na nona rodada. Quero que o time conquiste a confiança necessária para chegar no final da competição brigando para garantir o acesso e o título da Série B", afirmou o treinador.

o adversário

Ainda sem poder contar com o meia Marquinhos, em fase final de recuperação de uma lesão na coxa, o técnico Hemerson Maria deve promover três alterações com relação ao time do Avaí que empatou, em casa, por 2 a 2 com o Paraná, no último sábado. Na lateral direita, Alex Reinaldo entra no lugar de Vinícius Bovi. No meio de campo, Marrone substitui Diego Jardel e no ataque,
Tauã herda a vaga de Reis.

O treinador não vem gostando do desempenho da equipe, ao ponto de usar os adjetivos de "mole" e "apático" na última partida. A equipe catarinense não vence há cinco jogos e está na 14ª posição, com nove pontos.

 

O escolhido

O técnico Marcelo Martelotte já escolheu o substituto para a vaga de Rithely: Renan Teixeira. A opção estava clara, já que o jogador foi acionado nas duas últimas partidas. O volante sabe da confiança do treinador, de quem já ouviu várias vezes a importância de se formar um grupo forte. Ele se sente parte disso. Sem vaidade, com humildade. “O professor Marcelo sempre nos falou que está formando um grupo. E é isso o que nós somos aqui. Eu disse a ele (Martelotte) que, se precisasse de mim um jogo inteiro, estou à disposição. Se precisar por 30 minutos, também. Não penso só em mim. Campeonato longo se ganha com grupo”, afirmou o jogador.