Para Magrão, responsabilidade maior de vencer o clássico é do Náutico

No Sport desde 2005, o goleiro Magrão já perdeu as contas de quantos clássicos contra o Náutico já disputou. No entanto, para ele, o da próxima terça-feira será especial por ser tratar de ser um duelo inédito válido por uma competição internacional. Apesar de não querer apontar um favorito para o jogo, o arqueiro rubro-negro afirmou que a responsabilidade maior do confronto é dos alvirrubros.

"Esse clássico vai ser especial por ser válido por uma competição diferente. Só enfrentei o Náutico pelo Estadual e pelo Brasileiro. Esse jogo vai ser por um torneio internacional, algo que nunca aconteceu. Mas acredito que será da mesma forma como nos confrontos do estadual e do Brasileiro. Sempre muito disputado", afirmou o jogador, que já disputou uma Libertadores pelo Leão, em 2009.

"Clássico é sempre um jogo difícil, independentemente do momento em que as equipes se encontram. É um jogo que move a cidade. Sabemos que estamos em um bom momento, dentro do G4, enquanto o Náutico está na situação em que está (na lanterna da Série A), e que os números mostram que levamos vantagem nos jogos na Ilha (não perde do rival desde 2004). Mas em clássico não há favorito. Se não corrermos e lutarmos muito as coisas vão ficar difíceis para o nosso lado", argumentou Magrão.

O camisa 1 do Sport lembrou, porém, que enquanto o Náutico lutou para conseguir a classificação para a Sul-Americana no ano passado, a vaga caiu no colo do Sport este ano, após sucessivas eliminações dos times que teriam direito à competição. O que, para o goleiro, aumenta a responsabilidade do rival.

"A responsabilidade maior é do Náutico que conquistou a vaga com méritos pela boa classificação no Brasileiro do ano passado. Já nós não esperávamos. Ela caiu no nosso colo e já que foi assim vamos procurar tirar proveito disso. Além disso, o Náutico é o time da primeira divisão", lembrou o ídolo leonino.