Futebol Nacional
None

SPORT

Apesar do currículo recheado, Mark González valoriza título pernambucano: "É muito grande"

Final contra o rival Santa Cruz também motiva o meia chileno, que jogou Copa do Mundo de 2010 pela La Roja: "Melhor que seja contra eles"

postado em 03/05/2016 19:25 / atualizado em 03/05/2016 19:24

João de Andrade Neto /Superesportes

Paulo Paiva/DP
Um dos principais jogadores do Sport, o meia Mark González tem um currículo recheado, com títulos nacionais no Chile, Rússia e Inglaterra, além de participação na Copa do Mundo de 2010 e constantes convocações para a seleção chilena. Mesmo assim, o armador fez questão de valorizar a disputa pelo título do Campeonato Pernambucano. Garantido na primeira partida da final, nesta quarta-feira, contra o Santa Cruz, no Arruda, González garante ter uma motivação extra também pelo fato do Sport ter perdido a Copa do Nordeste, vencida justamente pelos corais.

"Tanto para mim, como para qualquer jogador desse grupo o título será muito importante porque o Campeonato Pernambucano é muito grande. Já deixamos passar uma oportunidade de ser campeões do Nordeste e estamos com muita gana de ganhar o Pernambucano. Estamos confiantes do que podemos fazer na quarta-feira e no domingo (dia do jogo de volta, na Ilha)", destacou o jogador, de 31 anos.

Motivação turbinada pela rivalidade centenária entre rubro-negros e tricolores, que Mark conheceu este ano. A partida será a segunda contra os corais. A primeira, válida pela última rodada do hexagonal do segundo turno, marcou o retorno do meia após quase dois meses se recuperando de duas lesões musculares.

"Sabemos que é uma rivalidade direta e que eles foram campeões (da Copa do Nordeste), na competição que tínhamos a oportunidade de ser. Logicamente isso dá mais vontade de ser campeão e é melhor que é contra eles. Porém, temos que fazer nosso trabalho e jogar como sabemos. Costumo dizer que as palavras são jogadas ao vento e o que fica é o que se mostra dentro de campo", ressaltou. "Temos consciencia da importância desse jogo, mas não podemos nos sentir pressionados. Isso seria um erro", completou o meia, que já disse quase que totalmente adaptado ao Brasil.

"Estou adaptado 95%. Ainda faltam 5% para falar melhor o português. Mas já compreendo bastante. O mais importante é que estou tranquilo", finalizou.