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Solidariedade

Doações se multiplicam no Hemope

Desde domingo, mais de 380 pessoas já passaram pela Fundação para doar sangue

postado em 20/02/2013 08:49 / atualizado em 20/02/2013 09:43

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
A corrente solidária a Lucas de Freitas Lyra serviu para alimentar o crítico estoque de sangue da Fundação Hemope. As doações ao estudante representaram 30% do movimento de ontem e segunda-feira. Ao todo, 384 candidatos compareceram para doar em nome de Lucas, mas 235 estiveram aptos a exercer o gesto. O montante garante o atendimento da vítima e ajuda a regularizar o banco da instituição, pois o volume excedente é distribuído a outros pacientes.

“Conseguimos muitas doações com a campanha de carnaval, mas usamos tudo ao longo do período, tanto para os atendimentos de emergência, como as cirurgias previamente marcadas. É muito importante incentivar novas doações”, explicou a supervisora de captação Josinete Gomes.

Para doar sangue, é preciso apresentar documento oficial com foto e preencher alguns requisitos: idade entre 16 anos e 68 anos, peso mínimo de 50 quilos, frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm, máximo de quatro doações ao ano para homem e três para mulher, fazer uma refeição leve antes da coleta e estar se sentindo bem, livre de doença.



Doações de sangue



Dia 18

Para Lucas Lyra
209 candidatos
111 aptos

Total
546 candidatos
328 aptos

33,8% do total de doações destinadas a Lucas Lyra


Dia 19


Para Lucas Lyra
175 candidatos
124 aptos

Total
579 candidatos
428 aptos

28,9% do total de doações destinadas a Lucas Lyra



Informações: 0800-081-1535
Fonte: Hemope




Passo a passo da investigação


Delegado Paulo Furtado, do DHPP, assume o caso e, a partir hoje, tem 10 dias para concluir o inquérito. A investigação irá avançar para saber se houve crime de milícia.

De acordo com o artigo quarto da lei 12.720/2012 do Código Penal, milícia constitui-se por organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes, com pena de quatro a oito anos de prisão.

Caso constatado o crime de milícia, qualquer pessoa que tenha ligação com o fato pode ser indiciada, inclusive os donos da empresa de ônibus Pedrosa.

Além dos donos, outros funcionários da empresa de ônibus poderão ser investigados por suspeita de lesão corporal durante o incidente com os torcedores.

Estão previstas reproduções simuladas do acontecimento para os próximos dias, além de acareações entre os envolvidos.