Futebol Nacional
None

Liminar

Evandro Carvalho: ''A contribuição dessas torcidas é mais negativa do que positiva"

Para o presidente da FPF, as torcidas surgiram com boas intenções, mas acabaram se perdendo no caminho

postado em 21/02/2013 10:30 / atualizado em 21/02/2013 10:39

Ricardo Fernandes/DP/D.A PRess
A nova suspensão às facções organizadas é a segunda da história em Pernambuco. A segunda com Evandro Carvalho à frente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Ontem, o presidente recebeu a notícia da medida judicial como mais uma conquista de sua gestão. “A contribuição dessas torcidas é mais negativa do que positiva. Acho até que surgiram com boas intenções, mas se perderam no meio do caminho”, afirmou.

Segundo Evandro, o seu antecessor, Carlos Alberto Oliveira, era contra a extinção das organizadas. “Como vice-presidente jurídico, até tentei acionar a Justiça na antiga gestão, mas o então presidente (falecido em 2011) sempre foi contra”, diz Evandro. O próximo passo do processo iniciado a partir da ação da FPF é uma audiência pública entre os representantes da FPF e das organizadas. O presidente não se mostrou tão otimista quanto a um possível entendimento futuro entre as partes.

“Não tenho como extingui-las, não tenho esse poder. Mas acredito que a chance de isso acontecer será com o andamento do nosso processo”, diz. A ação que pede a extinção das organizadas, impetrada pelo promotor do Ministério Público (MPPE), Ricardo Coelho, acabou rejeitada pelo Juizado Especial do Torcedor (Jetep), por incluir o estado como réu no processo. “Quando isso acontece, o Jetep não tem competência para julgar o processo”, explicou. A ação da FPF apareceu como uma alternativa imediata.