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Diario Esportivo

Colunista Fred Figueiroa fala sobre a equipe rubro-negra pós-clássico

postado em 24/03/2013 12:02 / atualizado em 24/03/2013 12:33

Na última quarta-feira, antes de Central x Náutico, escrevi aqui que mesmo uma goleada alvirrubra não apagaria a “interrogação” deixada depois do clássico. O Náutico já havia provado por A+B a sua capacidade de atropelar os times intermediários e não seria diferente justamente diante do lanterna. Foi o que aconteceu. O time de Mancini goleou o Central por 4 a 0, mas os defeitos apresentados na Ilha continuam em xeque. Não sabemos se a atuação ruim diante do Sport foi uma oscilação natural ou indica algo mais grave. Talvez essa resposta nem venha - dependendo dos rumos na fase final do Estadual. Muitos alvirrubros discordaram da minha análise e questionaram: “E o Sport, não deixou interrogação?” Deixei a resposta para hoje, dia em que o rubro-negro volta a campo diante do Ypiranga. A atuação do Leão no clássico foi surpreendente e abriu a perspectiva de que o time encontre um caminho para evoluir. Contra o Náutico, o Sport repetiu aquele que talvez seja o seu mais grave defeito: A dificuldade em transformar o volume de jogo em uma ação clara de gol. A equipe é previsível. Praticamente não arrisca uma jogada mais ousada. O temor do erro impede o fator surpresa. Assim, vira um time fácil de ser marcado. Isto ficou evidente na imensa dificuldade em marcar um gol nas partidas fora de casa no Nordestão. Foram quatro empates, três em 0 a 0. Em todos, o Sport poderia ter vencido. A superioridade técnica acaba sendo anulada pela falta de mobilidade ofensiva. O jogo do Náutico refletiu exatamente isso. A equipe de Sérgio Guedes foi superior em todos os setores do campo e, ainda assim, os gols só saíram por falhas individuais dos adversários. Se elas não tivessem acontecido, o Sport poderia estar até agora lamentando a boa e inútil atuação. A vitória sobre o rival, no entanto, pode ter sido decisiva para mudar esta forma tão “presa” de atuar. Esta resposta começará a ser dada hoje. Sinceramente, não acredito em uma atuação avassaladora e uma goleada, Porém, espero sim uma evolução, sobretudo no desempenho individual. O crescimento de peças-chave como Cicinho, Hugo, Felipe e Roger é que definirá o ano rubro-negro.

filmes e livros


Filme

 

Domingo passado, iniciei esta seção indicando um filme sobre futebol americano: O sonho impossível - capaz de agradar toda a família. A indicação de hoje também concorreu ao Oscar: O homem que mudou o jogo. Mais que um filme sobre beisebol, é uma história sobre os bastidores do esporte. Muito bom.

Livro

 

Recebi esta semana o livro “Meu irmão”, assinado por Milton Bivar. O lançamento será dia 2 de abril, no Arcádia de Boa Viagem.