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Aflitos

Rogério ganha liminar na Justiça e perde vínculo com o Náutico, que irá recorrer

Departamento jurídico alvirrubro garante que tem em mãos a documentação que comprova pagamentos ao atacante

postado em 13/02/2013 16:22 / atualizado em 13/02/2013 19:07

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Facebook/Reprodução
O Departamento Jurídico do Náutico já tem informações de que receberá até esta quinta-feira a documentação da 5ª Vara do Trabalho referente ao atacante Rogério. O atleta teria conseguido uma liminar que quebra o vínculo com o clube. O contrato dele com o Timbu vai até o final de 2015. O Náutico já avisou que irá recorrer a iminente liminar. De acordo com vice-presidente jurídico alvirrubro, Sérgio Galvão, a cúpula do clube teve uma reunião na tarde desta quarta-feira e já juntou todos os documentos que comprovam os depósitos em dia do FGTS, INSS e o pagamento dos salários de dezembro, 13° e premiações - que são cobrados pelo atleta. "De tudo o que ele está cobrando, só estamos devendo o mês de janeiro, que venceu agora no último dia 10 de fevereiro, no carnaval", disse Sérgio. O vice-presidente jurídico ainda demonstrou tranquilidade em relação ao caso e garantiu que tudo será solucionado em breve. "Vamos revogar essa liminar, estamos com as cópias autenticadas e temos certeza que o jogador logo será obrigado a se reapresentar. Com ele aqui novamente, o caso ficará nas mãos do departamento de futebol", pontuou Sérgio Galvão. Rogério está neste momento em São Paulo. O atleta fez um desabafo através do Facebook afirmando que precisou pedir dinheiro emprestado para saldar dívidas, já que o salário estaria atrasado e o dele seria "muito menor que o dos outros" atletas do Náutico. "Tem atleta no banco de reservas que ganha R$ 40 mil", disse, referindo-se ao atacante Reis. Extra-oficialmente, especula-se que o atleta recebe R$ 12 mil/mês. Dentre outros pontos ainda falados pelo atleta, destaca-se as desculpas dele à torcida alvirrubra, ao técnico Vágner Mancini e o apreço a Kuki, a quem Rogério se refere como "segundo pai".