Futebol Nacional
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Violência no futebol

Faltaram policiais no momento em que torcedor do Náutico foi baleado nos Aflitos

postado em 17/02/2013 08:43 / atualizado em 17/02/2013 08:50

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Teresa Maia/DP/D.A.Press
Medo, correria e críticas à falta de policiamento na frente do Clube Náutico Capibaribe no momento da confusão que resultou em um torcedor baleado por volta das 18h45. Poucos minutos após o episódio que logo ganhou corpo nas redes sociais, o clima permaneceu tenso na Avenida Rosa e Silva. O que se via eram torcedores do Náutico revoltados e as marcas de uma violência que assustou a quem assistiu a mais um encontro entre torcidas rivais. Vários vidros quebrados e dezenas de policiais militares entregavam o tamanho da confusão. “Agora está cheio de policial aqui na frente. Tem bem umas dez viaturas. Na hora em que teve a briga e as pessoas todas correndo, não tinha nenhum PM. Quem estava aqui na hora eram apenas dois agentes da CTTU”, contou um torcedor do Náutico.

Os militares que foram deslocados para a ocorrência precisaram proteger um torcedor do Sport que estava com roupas da Torcida Jovem. “Estávamos esperando passar uma viatura para tirar ele daqui para evitar que acontecesse algum problema maior”, disse um soldado que preferiu não se identificar. Enquanto o jogo estava acontecendo, vários torcedores estavam na Avenida Rosa e Silva e teriam chegado a provocar tumultos. “Estávamos com informações de que algumas pessoas estavam querendo invadir os ônibus que passavam e chegamos a deter uma pessoa para averiguação”, disse um policial militar. Sobre a falta de policiamento na frente do campo do Náutico antes do início do jogo, o Diario tentou contato por meio de dois celulares com a assessoria da PM, mas não obteve sucesso.