Aflitos
Zé Teodoro prega mudança de comportamento no Náutico
Técnico afirma que acompanhou o último jogo e diz que time pode render mais
postado em 17/06/2013 18:49 / atualizado em 17/06/2013 20:12
MORALES É APRESENTADO NOS AFLITOS
"Primeiro, eu quero organizar. Já pedi vídeos dos cinco jogos para assistir. Vou analisar tudo e, dentro do trabalho da intertemporada, vamos melhorar. Preciso sentir o espírito e ver se os jogadores querem abraçar essa causa", conta. "Futebol não tem mistério, não tem o que inventar, quero todo mundo marcando, até o Ricardo Valois", brincou com dirigente alvirrubro que estava ao seu lado. "O time vai se impor. Para jogar comigo tem que ser guerreiro. Tem que vestir a camisa nesse momento", afirma.
Pela falta de uma larga experiência na primeira divisão, Zé admite que chega com desconfiança por parte da torcida. "Tem uma desconfiança, mas a mudança de treinador motiva. Porém, eu tenho que tirar qualidade do jogador, essa é a minha intenção. Tudo que foi feito antes da minha chegada, foi feito para melhorar. Conheço a maioria dos atletas e sei que posso resgatar e tirar o melhor deles. Vi o último jogo e está aquém do que a torcida quer. Vou avaliar tudo que foi feito e vamos trabalhar em conjunto. Contra a Ponte Preta, vocês já vão ver uma mudança de comportamento", garante.
Mesmo sem citar o ex-clube, Zé Teodoro fez questão de comparar a situação do Náutico, com relação a quando trabalhou no Santa Cruz. "Estou chegando em um local estruturado, bem diferente, com pessoas mais experientes, um clube mais organizado, Aqui vou me preocupar apenas em arrumar o time dentro de campo. No Náutico, hoje, a gente vê perspectiva. Vamos ganhar credibilidade, montar um time competitivo, vibrante, de sangue no olho, pegador. Precisamos de equilíbrio. Nessas duas semanas vou buscar uma formação para agradar o torcedor como Gallo agradou. Time modesto, mas com vontade e garra", afirmou.
Ricardo Valois, membro do colegiado alvirrubro, ressaltou o trabalho do treinador. “Zé não é uma aposta, é um investimento. Ele precisava dessa oportunidade na Série A. Já existia uma empatia entre ele, o clube e a maioria do colegiado. Por isso, ele está assumindo o comando do time", disse.