Futebol Nacional
None

Má fase

Passou da hora do Náutico reagir

Depois do segundo jogo diante do Sport pela Copa Sul-Americana, o Timbu terá uma sequência de jogos importantes com poucos intervalos

postado em 22/08/2013 09:19 / atualizado em 22/08/2013 09:32

Paulo Paiva/DP/D.A Press
A derrota para o Sport foi doída. Muito mais pela maneira como aconteceu do que pelo placar final. Mas não há tempo para o Náutico lamentar a derrota. A situação é até mais complicada na Série A. Jorginho estreou contra o Fluminense, o time teve uma atuação razoável, mas não conseguiu a vitória. A urgência por uma reação não é de hoje. Já passou da hora do Timbu iniciar a recuperação.

Obstáculos, porém, não faltam no caminho alvirrubro. No mesmo dia em que enfrentou o Sport pela Sul-Americana, o Náutico foi informado da marcação das datas dos seus jogos adiados pela Série A. E o calendário apertou. Depois de enfrentar o Bahia e fazer a volta diante do Leão, a equipe alvirrubra inicia uma série de jogos com intervalos curtíssimos. Começa com Náutico x Atlético-PR (31 de agosto), segue com Náutico x São Paulo (3 de setembro) e termina com Náutico x Vasco (5 de setembro). Entre esses dois últimos o intervalo é de apenas 48 horas.

Mas há um outro lado nessa situação. Essas três partidas serão realizadas na Arena Pernambuco. Ou seja, seria uma oportunidade de, dentro do seu estádio – por mais que ainda esteja se adaptando a ele -, emplacar uma sequência de resultados que possa amenizar a situação crítica na tabela. 

Protesto

O curto espaço entre as partidas  desagradou os alvirrubros. Assim que soube da remarcação dos jogos, o presidente Paulo Wanderley contestou. Ele garantiu que não aceitará a imposição das datas e já comunicou a CBF solicitando nova mudança. Junto com o pedido, enviou uma carta do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Pernambuco alegando que a tabela não obedece ao intervalo mínimo de 66 horas. A resposta ainda não saiu.

Polêmica

O presidente do Náutico, Paulo Wanderley colocou um ponto final na possibilidade de se aumentar a carga de ingressos destinada à torcida do Sport no jogo de volta da Copa Sul-Americana, na Arena Pernambuco. “Essa chance não existe e sequer chegou a ser cogitada.A chance de isso acontecer não é nem zero. É menos cinco mil”, disse.