Júlio César prega determinação no Náutico e dá recado: "É um momento de muito trabalho"

O momento no Náutico não é bom. Está mais do que comprovado. As lesões, falta de verba para contratações, o baixo número de torcedores no estádio, invasão do treino e as recentes decepções no Estadual e na Copa do Nordeste formam o atual inferno astral do clube. Com mais de uma semana de treinamentos a ordem no clube não tem sido outra e o capitão Júlio César quer a equipe focada nos próximos jogos para reverter a situação.

“A gente sabe que o momento não é bom. Quem vê as notícias sabe que o Náutico está passando por dificuldades no Estadual, mas se você pegar no contexto do Brasil  têm grandes times que estão passando por dificuldades nos seus estaduais. Claro que não temos que nos basear pelo outros. Mas estamos a dois jogos de mudar tudo. É o momento de não ter risadas. Não é um momento feliz. É um momento de muito trabalho. Sabemos que futebol muda muito rápido. Tinhamos ganhado depois jogos com a chegada do Lisca e estava tudo bom. Aí perdemos dois jogos mudou tudo. Temos que ter consciência de que duas vitórias mudam tudo Podemos brigar por um título e classificar na Copa do Brasil”, pontuou o capitão alvirrubro.

Para comandar a equipe dentro de campo, Júlio César esperava ter a contribuição de Welton Felipe, mas as lesões que atingiram todo o time mudaram o panorama alvirrubro. Mesmo assim o goleiro manteve o otimismo e preferiu deixar estes problemas de lado. Na sua opinião o time tem que focar nos resultados. “Estávamos tendo uma sequência muito grande de jogos e isso desgasta. Não tivemos muito tempo de trabalho. Temos que passa por cima disso. Quando chegar domingo contra o Salgueiro ninguém vai querer saber se será com a zaga titular ou não. Temos que deixar essas lesões de lado e jogar com o que tiver.”

Capitão minimiza invasão de treino
Júlio César foi criado no Corinthians e sabe o que é pressão da torcida. Durante os nove anos em que passou pelo clube do Parque São Jorge, o goleiro viveu vários tipos de manifestações como a da última terça-feira e preferiu tratar o assunto como parte do passado e como motivação para o elenco. “É uma coisa que já esta na cultura do futebol. O torcedor tem direito de cobrar, mas de forma pacífica. A conversa acabou sendo boa pelo o que eles falaram. Espero que a partir dessa conversa todos possam correr para o mesmo lado.”