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NÁUTICO

Amigos, familiares e torcedores prestam últimas homenagens ao ex-ponta Lala, herói do hexa

Corpo do ex-jogador alvirrubro está sendo velado na sede do Náutico

postado em 28/07/2015 19:48 / atualizado em 28/07/2015 20:09

João de Andrade Neto /Superesportes

Joao Velozo/ Esp. DP/ D. A Press
Familiares, amigos, ex-companheiros de time e torcedores se uniram nas últimas homenagens ao ex-ponta-esquerda Geraldo José dos Santos, Lala, falecido na manhã desta terça-feira, aos 69 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos. O corpo do ex-jogador está sendo velado na sede do clube, na Avenida Rosa e Silva e o enterro acontecerá nesta quarta-feira, às 11h, no cemitério de Santo Amaro. Além da tristeza, todos traziam boas lembranças de um dos maiores nomes da história do futebol pernambucano.

"Joguei com ele quatro anos no Náutico (1962/63/64 e 1967). Ele era um ponta esquerda muito habilidoso, que levava para cima do zagueiro e driblava. Era um Garrincha em miniatura. Uma vértice importante do ataque das quatro letras.
Joao Velozo/ Esp. DP/ D. A Press
Além disso, um cara muito dedicado à profissão e ao Náutico. Até a sua morte foi um alvirrubro de coração. Um companheiro muito leal", destacou o ex-volante Salomão, companheiro no histórico time do Náutico que levantou o histórico hexacampeonato estadual (1963/1968). Feito até hoje inédito dos timbus. Lala foi um dos poucos jogadores a atuarem em todos os seis anos da campanha.

"Acompanhei toda a trajetória de Lala. Foi um jogador fundamental. Ele era ambidestro e que apesar da pequena estatura compensava com uma força muscular grande. Além disso, tinha como uma das virtudes a disciplina tática. Ele foi um dos primeiros jogadores polivalentes do futebol brasileiro. Tanto que, apesar de ser ponta-esquerda, terminou o jogo do hexa atuando como volante", recordou o conselheiro do Náutico e ex-governador de Pernambuco, Gustavo Krause. 

Lala foi um dos jogadores que mais vestiram a camisa do Náutico, com 358 partidas, anotando 50 gols, atuando profissionalmente entre 1963 e 1971 pelo clube. "Apesar de dedicar a vida ao Náutico, meu pai era muito querido por todas as torcidas. Era muito respeitado também por rubro-negros e tricolores", destacou o filho mais velho, Geraldo José Santos Filho.Lala deixa esposa, quatro filhos e cinco netos.
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