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COPA LIBERTADORES

Ney Franco revela meta ousada por classificação antecipada na Libertadores

Técnico está confiante e quer terminar o turno do grupo 3 com 100%

postado em 12/02/2013 14:36

O São Paulo sabe que não terá vida fácil nesta quarta-feira contra o Atlético. Calejado pelos vacilos do duelo de volta contra o Bolívar, o time do Morumbi viaja para Belo Horizonte preparado para segurar os ânimos do Galo, de volta à Copa Libertadores da América depois de 13 anos. Apesar das dificuldades, Ney Franco está confiante e quer terminar o turno do grupo 3 com 100% de aproveitamento.

O treinador que chegou a colocar o adversário da estreia em um patamar acima do Tricolor quer começar a competição com vitória. Mas um empate no Independência não é descartado pelo comandante. “Prefiro tentar somar nove pontos, mas se ficar com sete está bom. Mas nossa meta é nove e precisamos vencer esse jogo contra o Galo, que é fundamental para classificarmos o mais rápido possível”, projetou.

Sem vaidade por um jogo bonito, o técnico não quer rotular os possíveis resultados diante do Galo. O comandante são-paulino lembra que uma boa atuação pode ser castigada com um gol no final ou irregular, e um jogo desastroso pode ser festejado com um gol de sorte. Além disso, lembrou que mesmo um tropeço em Minas pode ser compensado com as partidas em casa contra The Strongest-BOL (28 de fevereiro) e Arsenal de Sarandí-ARG (7 de março).

“Acho que tudo depende das circunstâncias. Se estivermos ganhando e tomar a virada, como foi contra o Bolívar, será ruim. Mas analisar que fomos buscar a classificação, foi bom. De repente você está ganhando o jogo, está bem na partida e toma um gol e diz que foi ruim. Ou então joga mal, segura um empate e diz que foi bom. Tudo fica condicionado para os jogos futuros, que tem dois em casa”, destacou Ney Franco, que fechou os treinos desta semana para a imprensa.

E para emplacar a meta ousada imposta pelo técnico, o São Paulo terá de provar que aprendeu com os erros e acertos da pré-Libertadores. “Fizemos um bom primeiro tempo na Bolívia e fomos infinitamente superiores no Morumbi. E isso é positivo. De negativo tem a virada que tomamos no segundo tempo em La Paz”, analisou o treinador, que deixou um recado para seus comandados: “Sofremos uma queda de rendimento que não pode acontecer na Libertadores.”

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