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POLÊMICO

Leão questiona Ney Franco após polêmica com goleiro: "Tinha que resolver lá"

Técnico disse que ex-comandante deveria ter tomado as rédeas da situação com Ceni

postado em 06/08/2013 16:40 / atualizado em 06/08/2013 16:47

Divulgação/São Paulo

“Quando não estou trabalhando no futebol, estou o observando”. Foi assim que o técnico Emerson Leão começou a sua análise sobre a o técnico Ney Franco, demitido do São Paulo mês passado, e o goleiro Rogério Ceni.

Após ser criticado pelo camisa 1, Ney Franco revelou que, durante a sua passagem pelo Tricolor, não teve em Ceni o “capitão que precisava”. No entanto, Leão, que conhece bem os bastidores do Morumbi, garantiu que nunca teve problemas de relacionamento com o capitão.

“Fiquei surpreso. Isso nunca aconteceu comigo. E, se tivesse acontecido, iria resolver na hora. É uma questão de hierarquia e respeito, então teria que chamar pra conversar enquanto estava lá. É uma coisa muito perigosa”, analisou Leão, descartando personalidade forte de Ceni: “Cada um tem a sua”.

Porém, Leão confirmou influência do ídolo são-paulino. “Ele tá lá há muito tempo, então exerce uma influência. Agora, tem que ver se ela é positiva ou negativa. Comigo não aconteceu nada”, reforçou, antes de mudar a voz para voltar a criticar o presidente Juvenal Juvêncio, seu desafeto.

No meio de 2012, Leão, eliminado do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil daquele ano, acabou sendo demitido do comando técnico. “O presidente quis interferir (no time), e eu não aceitei. Logo depois ele me mandou embora”, justificou o comandante, pedindo mudança na presidência do São Paulo.

Para Leão, Juvenal Juvêncio é o maior culpado pela crise no clube. “Todos os veículos de comunicação, torcedores, conselheiros e dirigentes falam a mesma coisa. O presidente já fez maravilhas, mas hoje está velho e confundindo as coisas. Precisa se aposentar”, opinou.

Leão se vestiu de branco, preto e vermelho nos anos de 2004, 2005, 2011 e 2012. Na sua segunda passagem, na qual não contou muito com Rogério Ceni – tratando grave contusão no ombro –, foi uma espécie de ‘bombeiro’, sendo demitido do cargo no final de julho, quando estava irregular na Série A.