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Reforçados por presidentes, Atlético e Cruzeiro tentam evitar punições severas no STJD

Clubes mineiros correm risco de perder mandos de campo por incidentes no clássico

postado em 30/09/2014 17:27 / atualizado em 30/09/2014 17:37

Luiz Martini /Superesportes

Ramon Lisboa/EM/D.A Press.

"Pênalti é algo tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube". No caso de Atlético e Cruzeiro, os mandatários Alexandre Kalil e Gilvan de Pinho Tavares, respectivamente, não precisarão colocar chuteiras para defender os seus clubes. Os dois estão confirmados no julgamento desta quarta-feira, às 13h, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Por conta dos incidentes no clássico, Galo e Raposa correm o risco de perder até 20 mandos de campo.

A estratégia de defesa do Atlético não foi divulgada. A única informação é que o departamento jurídico acompanhará o presidente Alexandre Kalil. O Cruzeiro, que terá a presença do mandatário Gilvan de Pinho Tavares, será defendido pelo advogado Carlos Portinho. O profissional já cuidou de outros casos em que o clube celeste foi julgado no STJD.

Denunciados por infração dupla ao artigo 213, os rivais mineiros responderão por desordens e lançamentos de objetos no estádio. Caso sejam condenados, a multa aplicada pode chegar a R$ 200 mil e a perda de até 20 mandos de campo por infração. A Procuradoria pede ainda a aplicação do artigo 69-B do Regulamento Geral das Competições que determina portões fechados em caso de punição com a perda de mando.

Caso sejam punidos, os clubes terão de cumprir a pena de perda de mando de campo no Campeonato Brasileiro deste ano e, se necessário, na edição de 2015. A eventual penalização não interferirá nos compromissos de Atlético e Cruzeiro na Copa do Brasil.

A secretaria do Tribunal confirmou que a sessão da Terceira Comissão Disciplinar acontecerá a partir de 13h. O julgamento dos clubes mineiros é o 10º da pauta do dia.

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