“Ele dá uma característica diferente para a equipe, é um jogador que não conduz bola. Temos alguns jogadores que são condutores. E quando a gente foi optar pela escolha dele para estar aqui, é exatamente para ter um jogador diferente dos outros. Para a equipe, em determinados momentos, não tivesse como característica só conduzir para cima de adversário. As vezes não funciona bem, as vezes precisamos de mais cadência na construção da jogada e ele dá essa característica que a gente estava sentindo falta, principalmente com a ausência do Robinho”, analisou o treinador.
Nascido em 1983, em Araraquara, no interior de São Paulo, Rafael Marques chegou ao Cruzeiro envolvido em negociação que levou Mayke ao Palmeiras. O atacante já estreou com a camisa celeste, no empate por 1 a 1 com o Sport, no último domingo, na Ilha do Retiro. Já na primeira partida, mostrou inteligência na movimentação – foram duas finalizações e um cruzamento nos 31 minutos em que esteve em campo.
Já neste domingo, em compromisso diante do Santos, a expectativa é que Rafael Marques comece entre os titulares, na vaga de Ramón Ábila. Pelo menos se Mano Menezes confirmar o que mostrou nos primeiros treinamentos da semana, na Toca da Raposa II. Nas atividades em que permitiu a presença da imprensa, o comandante mostrou formação diferente e um Cruzeiro escalado com três volantes: Fábio; Lucas Romero, Leo, Dedé e Diogo Barbosa; Ariel Cabral, Hudson e Henrique; Alisson, Arrascaeta e Rafael Marques.
Apesar do aniversário, Rafael Marques não teve nenhum descanso neste sábado. Por meio das redes sociais, o atacante mostrou o trabalho de recuperação numa banheira de gelo, na Toca da Raposa II. A imersão produz anestesia, diminui o espasmo muscular, induz ao relaxamento e incrementa o limite de movimentos. Assim, o atacante deverá estar pronto para o compromisso deste domingo, às 16h, na Vila Belmiro.