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SÉRIE D

Efeito suspensivo é negado e Brasil de Pelotas vai desfigurado para final contra Tombense

Diante da negativa, o time gaúcho jogará sem nove titulares diante dos mineiros

postado em 15/11/2014 14:28 / atualizado em 15/11/2014 14:35

Redação /Superesportes

Reprodução Facebook Brasil de Pelotas


O auditor-relator Paulo César Salomão, do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), indeferiu neste sábado pedido de efeito suspensivo do Brasil de Pelotas-RS que visava liberar sete jogadores e comissão técnica para a decisão da Série D do Campeonato Brasileiro, neste domingo, às 17h, em Muriaé-MG, contra o Tombense.

Diante da negativa, o time gaúcho jogará sem nove titulares diante dos mineiros, uma vez que outros dois atletas estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Os sete atletas que tiveram o pedido de efeito suspensivo negado foram o zagueiro Cirilo, o lateral Brock, o volante Nunes, os meias Zotti e Éder e os atacantes Gustavo Papa e Márcio Jonathan. O lateral Rafael Forster e o volante Washington já eram baixas por conta de suspensões automáticas.

Como se não bastasse, toda a comissão técnica estará ausente no banco de reservas, pois também foi suspensa pelo STJD. O técnico Rogério Zimmermann pegou um jogo de punição, dois a menos que o preparador físico João Beschonner, o massagista Paulo Sérgio, o Tatu, e o preparador de goleiros Alex Lessa.

O provável Brasil de Pelotas para enfrentar o Tombense terá Eduardo Martini; Wender, Ricardo Bierhals, Fernando Cardozo e Ricardo Schneider; Leandro Leite, Chicão, Márcio Hahn e Felipe Garcia; Alex Amado e Nena.

Apenas 16 jogadores estarão à disposição para o jogo em Muriaé.

Como houve empate por 0 a 0 em Pelotas, no duelo de ida, o Tombense precisa vencer o Brasil por qualquer placar para ficar com o título inédito da Série D do Brasileiro. Empate com gols dá o troféu para os gaúchos. Novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis.

Relembre

Informações da Agência Estado

No dia 1º de novembro, toda a confusão começou aos 26 minutos do segundo tempo quando o técnico Rogério Zimmermann, do time gaúcho, foi expulso por reclamação, mas não deixou o gramado. Ele ficou parado na porta do vestiário e o árbitro teve que intervir. Durante a paralisação, uma briga generalizada tomou conta no gramado.

O goleiro Eduardo Martini acertou um soco no rosto de Chimbica, um dos membros da comissão técnica do Londrina. Quando Chimbica caiu no chão desacordado, o goleiro ainda chutou a cabeça do profissional. Daí em diante, a confusão só aumentou de proporção. Alguém ligado ao time do Brasil entrou no campo com um espeto de churrasco e foi detido pelos policiais.

Chimbica foi encaminhado para a ambulância do estádio. Durante a confusão, com a partida já paralisada, a direção do Londrina pedia a prisão de Martini ainda no gramado. Ele foi expulso junto com mais três jogadores do Londrina: Diogo Roque, Alan Vieira e Madson.

Depois de muita discussão, o goleiro deixou o campo acompanhado pela PM e seguiu para o camburão. Em seguida foi encaminhado para ser registrado um boletim de agressão corporal.

Antes da paralisação, o jogo estava empatado. O Brasil abriu 2 a 0, com dois gols de Nena. O Londrina reagiu no segundo tempo, diminuindo aos 20 minutos, com Diogo Roque e aos 24 com Sílvio. Dois minutos depois houve toda aquela confusão. A partida foi reiniciada com mais de trinta minutos de atraso.

O Brasil de Pelotas ainda teve um pênalti a seu favor, mas Nena desperdiçou. Já com 66 minutos do segundo tempo, o árbitro apitou o fim do jogo e os gaúchos comemoraram a vaga na final da Série D. A primeira partida da decisão, domingo passado, em Pelotas, terminou com empate sem gols contra a Tombense. A volta é no próximo domingo, em Muriaé (MG).

No julgamento de sexta-feira, o STJD suspendeu 24 pessoas, entre atletas e profissionais de comissão técnica e absolveu apenas um dos 25 indiciados.

O único que passou ileso pelo julgamento da Quarta Comissão Disciplinar foi o goleiro Eduardo Martini, do Brasil de Pelotas, que saiu de campo no Estádio do Café direto para o camburão por agredir Chimbica, um dos membros da comissão técnica do Londrina.

Mandante na partida, que colocou o Brasil de Pelotas na final da Série D, o Londrina foi punido com multa de R$ 20 mil e perda de quatro mandos de campo, sendo dois deles com portões fechadas. O time gaúcho, por sua vez, foi absolvido.

Foram punidos pelo Londrina: Madson (dois jogos), Alan (sete), Anderson leite, Marcelo, Diego, Cristovam, Leonardo, Elias, Guilherme, Robson e Hiago (seis), além do massagista Marcel Rockenbach (três) e do técnico Cláudio Tencati (um).

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