Há muito que as charangas vêm sendo desfiguradas. Antes, era comum o metal, instrumentos de sopro, em meio a surdos, tamborins, taróis e agogôs. O sax é de Brendo Manoel Simão, de 26 anos, que diz que o surgimento da charanga foi algo espontâneo. “Somos amigos e surgiu a oportunidade de formarmos um grupo para os jogos.”
O trompetista é Rodrigo Brizon. A murga veio da Argentina, trazida por outro integrante do grupo, chamado por todos de Carlitos Tévez, pela semelhança com o craque argentino. Ele fez uma viagem ao país vizinho e trouxe na mala o instrumento.
E o encarregado de tocar foi Rafael Oliveira, de apenas 18 anos, que nunca tinha visto nada igual em suas mãos anteriormente, porque exige, principalmente, muita coordenação, para tocar o bumbo e o prato, dando ritmo. “Eu aprendi, na marra, há seis meses. Quando vi, estava com a murga dependurada no pescoço e tocando. Depois, fui me aprimorando.”
A Barra Una se entitula uma banda argentina, que toca ritmos portenhos, tanto, que as músicas da torcida argentina, como o “Dice-me lo que se siente” ganhou uma versão para o América: Dalê dalê dalê dalê dalê dalê dalê Coelho / Dalê dalê dalê dalê dalê dalê dalê ô / Dalê dalê dalê dalê dalê dalê dalê Coelho / Dalê dalê dalê dalê dalê dalê dalê ô / Eu canto e não paro vamos Coelho / Eu canto tu és o meu amor / Sou americano; e o mundo inteiro / ta ligado que eu sou Una sim senhor .
TIME O América de hoje terá novidades. O técnico Givanildo tem a volta do zagueiro Wesley, que cumpriu suspensão por três cartões amarelos, no empate em 2 a 2 contra o Criciúma, em Santa Catarina. Pelo mesmo motivo, o treinador escala o volante Douglas Dopô na vaga de Thiago Santos. A entrada de Dopô mereceu elogios do experiente Leandro Guerreiro. “Ele é um jogador mais leve, de chegada, que tem todas as condições de ir e voltar. Minha função é ajudá-lo a marcar e quando tiver a chance, empurrá-lo ao ataque.”
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