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RIO 2016

O Rio continua lindo... Mas cheio de transtornos

Construção de instalações, obras viárias e montagens de estruturas provisórias de eventos-teste desafiam paciência do carioca a um ano dos Jogos Olímpicos de 2016

postado em 02/08/2015 11:07 / atualizado em 02/08/2015 11:58

Leo Coelho/Esp. EM/d.a press

Rio – A um ano da primeira edição dos Jogos Olímpicos na América do Sul, a Cidade Maravilhosa é um imenso canteiro de obras, com poeira, desvios no trânsito e, lamentavelmente, poluição na Baía da Guanabara e na Lagoa Rodrigo de Freitas, que provoca mau cheiro. O maior evento esportivo do planeta obrigou a uma grande transformação em diversos pontos do município. Que vai muito além dos palcos de competição. Se as intervenções não alteram os principais cartões-postais cariocas, mexem profundamente na mobilidade urbana, com promessas de legados em forma de parques e jardins.

Como estão programados inúmeros eventos-testes no município, estruturas similares às que serão usadas na Olimpíada são montadas e desmontadas o tempo todo, provocando distúrbios no trânsito. A Praia de Copacabana, um dos pontos turísticos mais procurados do mundo, é palco de provas de triatlo e paratriatlo neste fim de semana.

Um dos pontos básicos dos Jogos Pan-Americanos de 2007 – projeto, aliás, não cumprido – somente agora sai do papel: a construção da linha do metrô que liga Copacabana à Barra da Tijuca. No fim do megaevento, a expectativa é que o carioca tenha uma cidade bem diferente para viver.

A construção do Parque Olímpico da Barra, junto com o Parque de Deodoro, a cerca de 40 quilômetros de Copacabana, são dois dos maiores desafios. Para tornar o sonho olímpico realidade, as autoridades julgaram necessário acabar com o Autódromo de Jacarepaguá, que recebeu o GP do Brasil de Fórmula 1 em grande parte dos anos 1980. No lugar do circuito onde brilharam Nelson Piquet, Ayrton Senna e Alain Prost nasce um parque esportivo destinado a ser posteriormente educacional e cultural.

Os ginásios projetados já estão quase concluídos. Lado a lado estão as três arenas – a maior delas para o basquete, as outras para lutas e handebol. Mais atrás, o estádio da natação, que será desdobrado em dois futuramente, e o do tênis. Além disso, haverá uma pista de atletismo, com gramado no meio, para provas de campo. O prédio que abrigará o Centro de Imprensa será depois modificado para ser alojamento de atletas. Assim, a área que tinha apenas o Parque Aquático Maria Lenk e a Arena Multiuso será um espaço totalmente esportivo.

Saindo do Complexo Olímpico, o trânsito é caótico nas avenidas da Barra da Tijuca, por causa das diversas obras, a principal a construção da estação do metrô. O engarrafamento é constante devido às alterações de retornos e aos canteiros. Para se ter ideia, de Copacabana à Barra gasta-se hoje cerca de uma hora e meia – se o trânsito estiver normal.

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