Infelizmente, a expectativa durou pouco. O brasileiro Ítalo Ferreira, que lesionou os ligamentos do tornozelo direito, fez com que todas as baterias fossem reorganizadas. Ian ainda enfrentará O’Leary na sétima bateria da etapa de Margaret River, mas, ao invés de Slater, terá Owen Wright, vencedor da etapa passada, como o segundo adversário.
“Nem deu para criar expectativa (do confronto com Slater) da bateria porque logo depois mudou. O Ítalo (Ferreira) se machucou e isso mudou tudo. Estava tranquilo e sei que esse duelo com certeza vai acontecer”, falou Ian.
No momento, Ian não pensa quando enfrentará o surfista que é modelo para a grande maioria dos atletas do circuito e que está disputando títulos no CT há tanto tempo quanto a idade de Gouveia. Sua preocupação está em conseguir boas ondas em Margaret River e existe uma atenção especial com outro fator do local. Tubarões.
“É minha primeira vez aqui em Margaret e já consegui me adaptar bem. É um lugar muito legal e tem várias ondas boas. Existem diversos “picos” e vários tipos de onda. A única coisa diferente é que aqui tem muito tubarão (risos), mas estou tranquilo. Ainda não tive nenhum encontro com eles”, falou, aos risos.
Tubarões na área são algo comum. Na temporada passada, um grupo de surfistas profissionais estava aquecendo quando um dos animais foi detectado. Os surfistas saíram rapidamente da água, e a organização conseguiu identificar que o local de competição estava seguro logo depois. Para garantir a segurança dos surfistas a WSL, utilizam-se jet-skys com tecnologia que detecta qualquer animal e ainda emite ondas sonoras que afastam os tubarões.