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Na segunda etapa da WSL, Ian Gouveia fala sobre bateria e tubarões em Margaret River

Pernambucano enfrentaria Kelly Slater, mas lesão de brasileiro adiou encontro

postado em 28/03/2017 19:57 / atualizado em 28/03/2017 19:56

 Laurent Masurel/WSL
Logo após a primeira etapa da WSL, circuito mundial de surfe, na Gold Coast, Austrália, o pernambucano Ian Gouveia já sabia quem iria encarar na primeira bateria da etapa seguinte. No site da entidade, a primeira bateria que seria realizada em Margaret River apontava um encontro para lá de especial. Além de enfrentar o australiano Connor O’Leary, o filho de Fabio Gouveia também encararia uma lenda. O brasileiro teria o seu primeiro confronto com Kelly Slater, campeão do circuito por 11 vezes.

Infelizmente, a expectativa durou pouco. O brasileiro Ítalo Ferreira, que lesionou os ligamentos do tornozelo direito, fez com que todas as baterias fossem reorganizadas. Ian ainda enfrentará O’Leary na sétima bateria da etapa de Margaret River, mas, ao invés de Slater, terá Owen Wright, vencedor da etapa passada, como o segundo adversário.

“Nem deu para criar expectativa (do confronto com Slater) da bateria porque logo depois mudou. O Ítalo (Ferreira) se machucou e isso mudou tudo. Estava tranquilo e sei que esse duelo com certeza vai acontecer”, falou Ian.

No momento, Ian não pensa quando enfrentará o surfista que é modelo para a grande maioria dos atletas do circuito e que está disputando títulos no CT há tanto tempo quanto a idade de Gouveia. Sua preocupação está em conseguir boas ondas em Margaret River e existe uma atenção especial com outro fator do local. Tubarões.  

“É minha primeira vez aqui em Margaret e já consegui me adaptar bem. É um lugar muito legal e tem várias ondas boas. Existem diversos “picos” e vários tipos de onda. A única coisa diferente é que aqui tem muito tubarão (risos), mas estou tranquilo. Ainda não tive nenhum encontro com eles”, falou, aos risos.

Tubarões na área são algo comum. Na temporada passada, um grupo de surfistas profissionais estava aquecendo quando um dos animais foi detectado. Os surfistas saíram rapidamente da água, e a organização conseguiu identificar que o local de competição estava seguro logo depois. Para garantir a segurança dos surfistas a WSL, utilizam-se jet-skys com tecnologia que detecta qualquer animal e ainda emite ondas sonoras que afastam os tubarões.

Novidade no “pico”

Neste ano, a WSL decidiu mudar o local da competição em Margaret River. North Point foi eleito o “pico” para receber os atletas por ser o lugar predileto de algumas estrelas do circuito. A previsão aponta que boas ondas são esperadas nos primeiros dias de competição. Algo que Ian compartilha. “A disputa vai ser em uma praia que nunca houve campeonato antes, em North Point. Está todo mundo na expectativa de que vai ser um grande campeonato."