Rashad Evans mira retorno em fevereiro e cogita encarar Glover Teixeira: 'Seria interessante'

Afastado do octógono desde novembro do ano passado devido a uma lesão no joelho, Rashad Evans já vislumbra adversário e data para a luta de retorno ao Ultimate Fighting Championship. O ex-campeão dos meio-pesados pretende voltar à ação em fevereiro de 2015 e demonstra vontade de encarar o mineiro Glover Teixeira. No entanto, ‘Suga’ destaca o alto nível no atual cenário da categoria e acredita que qualquer adversário representará um difícil desafio.

“Quero voltar em fevereiro. Estou apenas me dando um tempo para ter certeza de que me sentirei confortável ao voltar, porque sei que terão caras muito duros no meu caminho. Com certeza terei uma luta difícil e quero estar bem preparado. Antes eu estava pensando que seria interessante uma luta contra Glover, mas, pelo jeito que está a minha categoria, qualquer um que eu enfrentar será um encontro interessante. Tenho muito a provar vindo de uma lesão e quero me alçar ao cinturão novamente”, comentou Rashad, em entrevista ao MMA Hour.

O último combate de Rashad Evans ocorreu no UFC 167, na vitória arrasadora contra Chael Sonnen, por nocaute técnico. Apesar do longo período se recuperando da lesão, Suga se manteve no topo da categoria e atualmente ocupa o terceiro lugar do ranking. Já Glover Teixeira, cotado como possível adversário pelo norte-americano, vem de derrota contra Jon Jones, na disputa de cinturão dos meio-pesados, em abril, por decisão unânime. O mineiro sofreu uma contusão no ombro durante o combate e ainda não tem data estipulada para voltar a lutar.

Durante o hiato, Rashad Evans viu o retorno e a ascensão do companheiro de treinos na Blackzilians, Anthony Johnson. Depois de duas vitórias seguidas (Phil Davis e Rogério Minotouro), o Rumble se consolidou como um dos principais nomes da categoria e alcançou a quinta posição do ranking. Questionado se aceitaria enfrentar o parceiro, o ex-campeão foi categórico e rechaçou qualquer possibilidade.

“Nós lutamos o tempo inteiro, todos os dias. Lutamos mais do que o UFC pode nos pagar. Somos os melhores parceiros nos treinamentos, então por que deveríamos lutar profissionalmente? Não, eu não vou. Não preciso lutar com ele. Não posso lutar com ele”, afirmou.