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ALDO X MCGREGOR

Técnico de Aldo, Pederneiras critica privilégios do UFC para McGregor e pede direitos iguais

Treinador entende que irlandês tem tratamento diferenciado na organização

postado em 17/01/2016 17:09 / atualizado em 17/01/2016 17:34

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Depois de José Aldo, foi a vez de o seu treinador, André Pederneiras, criticar o Ultimate Fighting Championship pelo tratamento dado a Conor McGregor. O técnico, líder da equipe Nova União, considera que a organização oferece todos os privilégios para o novo campeão peso pena, que desbancou justamente o manauara com um incrível nocaute logo aos 13seg de luta, no UFC 194, em 12 de dezembro, em Las Vegas.

Dedé Pederneiras disse que McGregor goza de muito prestígio com o UFC, que vem atendendo todas as solicitações e exigências do lutador. Além de negar revanche imediata ao brasileiro, o irlandês decidiu subir de peso para disputar o título dos leves. E a organização confirmou o duelo entre o Notorious e o atual campeão da divisão até 70kg, Rafael dos Anjos. Será a luta principal da edição número 197, em 5 de março, em Las Vegas.

O treinador reclamou ainda do fato de McGregor, mesmo subindo de divisão, manter o cinturão peso pena. Pederneiras alegou que o mesmo tratamento não foi dado a Aldo quando ele enfrentaria Anthony Pettis. “Estamos na expectativa de ver o que vai acontecer daqui em diante, já que, aparentemente, o Conor vai manter o cinturão dos penas e disputar o dos leves. Isso nunca aconteceu, a gente vem pedindo isso várias vezes. E, agora, aparentemente foi concedido pela primeira vez para o Conor”, ressaltou o técnico, em entrevista ao Portal do Vale Tudo.

Dedé Pederneiras sugeriu que o irlandês deveria abdicar do cinturão dos penas, para disputá-lo na divisão de cima. “Se o cara subiu, ele abandona o de baixo. A gente teve um problema com o Anthony Pettis, que até foi criado por mim. A gente queria subir e o UFC estava sempre negando isso. O Pettis teve a situação dele de querer descer e a gente negou de cara. Mas depois a gente aceitou e a luta foi marcada. Ele machucou e teve que sair da luta”, relembrou o treinador, que pediu ‘direitos iguais’.

“Eu só quero direitos iguais, como eu quero agora. Eu posso até não ter, mas se o Aldo não tem, eu não vejo ninguém com algum mérito a mais do que ele para ter uma revanche imediata. Quando você faz um esporte, existem regras. A mesma regra que vale para João, vale para Joaquim”, finalizou Pederneiras, que terá de aguardar o duelo entre McGregor e Rafael dos Anjos para definir o futuro de José Aldo.

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