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Após encarada com Gustafsson, Glover diz que ainda tem muito a mostrar no UFC

Aos 37 anos, mineiro ainda se vê longe da aposentadoria e mira title shot

postado em 29/03/2017 21:17 / atualizado em 29/03/2017 21:26

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Com duelo marcado para 28 de maio, em Estocolmo, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira tiveram a primeira encarada para promover o retorno do octógono à Suécia. O combate, que será o principal do evento, reunirá os números dois e três no ranking dos meio-pesados. Com isso, o vencedor poderá ser contemplado com uma disputa de cinturão.

Aos 37 anos, o mineiro nascido em Sobrália, no Vale do Rio Doce, mira nova oportunidade de title shot. Ele enfrentou Jon Jones, então campeão dos meio-pesados, em abril de 2014, e foi derrotado por decisão unânime. Glover, mesmo com tanta experiência, considera que ainda tem muito a mostrar no octógono. E vê em Gustafsson o adversário ideal para isso, especialmente depois de algumas críticas recebidas na derrota por nocaute para Anthony Johnson, um nocaute em apenas 13seg de luta.

“Com minha idade e a derrota para Johnson … Não mostrei o suficiente. Vocês conhecem o mundo das lutas, você tem uma boa performance e todos pensam que você está pronto, que vencerá o título e se tornará o campeão. Você perde e todos começam a duvidar de você, por isso, sob meu ponto de vista, não me sinto um azarão. Ele é um lutador duro, sempre o respeitei. Sempre assisti a ele, desde o começo, antes mesmo de eu começar no UFC porque sabia que cedo ou tarde nos enfrentaríamos”, declarou o mineiro ao site MMA Junkie.

Glover chegou ao UFC com 33 anos, mesmo já morando nos Estados Unidos desde 1999. Ele teve dificuldades para conseguir o chamado ‘green card’, visto para permanência definitiva nos EUA, já que foi flagrado entrando no país como clandestino. Mesmo com a idade avançada, o mineiro se considera longe de encerrar a carreira no MMA. E cita como exemplo um de seus ‘professores’: Chuck Liddell, ex-campeão dos meio-pesados do Ultimate.

“Eu direi o que Chuck Liddell costumava dizer: ‘O dia em que eu acordar e não sentir que quero ir mais para a academia, esse será o dia eu que eu irei parar de lutar’. Até lá eu continuarei lutando. Amo esse esporte e gostaria de fazê-lo para sempre. Sei que naturalmente terei que parar e espero não ser um daqueles atletas que é nocauteado e não é tão bom quanto já foi no seu auge. Me sinto bem e não planejo me aposentar ainda”, comentou.  

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